Conheça Irmã Dulce, a primeira Santa brasileira, a relação dela com políticos como Sarney, empresários e como construiu a maior obra social do Brasil
Como a baiana Irmã Dulce, de origem aristocrática e dona de forte determinação, soube cercar-se de empresários e políticos para construir a maior obra social do País
SANTIDADE Religiosos reverenciam a imagem de Irmã Dulce dos Pobres: um dos processos de canonização mais céleres da história do vaticano (Crédito: Acervo memorial Irmã Dulce)
A sabedoria e resiliência de nosso povo diante de tanta adversidade e iniquidade social, coisas que vêm historicamente de muito longe, colaram em Deus a nacionalidade brasileira. Faltava-nos, no entanto, uma santa genuinamente nascida no Brasil, uma vez que, no recorte do gênero masculino, já há o paulista Santo Antonio de Sant’Ana Galvão. Carecíamos, pois, de uma mulher? Agora, não mais. Nesse domingo 13, em meio ao Sínodo de Bispos sobre a Amazônia, que está se realizando na Itália, o papa Francisco canonizará no Vaticano a baiana Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a quem são atribuídos centenas de milagres e cerca de quatorze mil intercessões. Claro que por esse nome aristocrático ninguém a conhece. Mas fale nos quatro cantos do País, ou, por exemplo, no Vietnã (não é força de expressão não, é no Vietnã mesmo), fale de Irmã Dulce dos Pobres e raramente alguém não saberá de quem se trata. Pois bem: Irmã Dulce, nascida rica em Salvador em 1914 e falecida pobre na mesma cidade em 1992, veio ao mundo em berço de ouro para dedicar a sua vida aos doentes e mendigos das calçadas manjedouras, carentes de pão e prece. E ela será a primeira santa brasileira.
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