Talvez a pra lá de ótima relação que o presidente possui com o governador possa não deixá-lo à vontade de sair em defesas da juíza, posto que Flávio Dino foi generoso com o Judiciário maranhense ao sancionar a criação de mais três vagas de desembargadores para a corte.
Estranho, para dizer o mínimo, o silêncio sepulcral do desembargador-presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), José Joaquim Figueiredo dos Anjos, sobre o episódio envolvendo a juíza Anelise Nogueira Reginato, da 8ª Zona Eleitoral em Coroatá.
Nenhuma declaração, nenhuma nota, nenhum piozinho sequer do eminente presidente sobre as agressões sofridas pela magistrada após ter declarado a inelegibilidade do governador Flávio Dino (PCdoB) na semana passada.
Assim que tomou posse no cargo de presidente do TJ-MA, José Joaquim Figueiredo dos Anjos falou grosso ao declarar durante uma entrevista que: “Nós temos que dar ainda, imprimir melhores condições aos colegas, os juízes de 1º grau, porque é o alicerce. Sem os colegas o Tribunal de Justiça não funciona”.
Talvez a pra lá de ótima relação que o presidente possui com o governador possa não deixá-lo à vontade de sair em defesas da juíza Anelise Nogueira, posto que Flávio Dino foi generoso com o Judiciário maranhense ao sancionar a criação de mais três vagas de desembargadores para a corte em 2017.
Sem falar que o filho do desembargador-presidente, o jovem Karlos Parabuçu Santos Figueiredo dos Anjos, conhecido como Pará Figueiredo, é candidato a deputado estadual, e, dizem as boas e más línguas, que contará com uma “forcinha” de Flávio Dino para a sua eleição.
O fato é que até o momento o Tribunal de Justiça do Maranhão tem sido um “túmulo” em relação à juíza Anelise Nogueira Reginato.
E pelo jeito continuará sendo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário