Em menos de um mês do compromisso
assinado pelo governador Flávio Dino com o presidente do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ), o ministro Ricardo Lewandowski, conseguiremos entregar duas
grandes obras que vão desafogar as unidades prisionais, na capital. Foram
abertas, portanto, 126 novas vagas, em Balsas; e 162 em Açailândia; e esse é o
nosso objetivo, a reforma estrutural e organizacional do sistema carcerário do
estado”, frisou o secretário Murilo Andrade.
A abertura das mais de 1.134 novas vagas corresponde à construção também
dos estabelecimentos penais em obras nas cidades de Timon, cuja capacidade será
para 306 detentos, com previsão de entrega para novembro; e Imperatriz, que
ofertará mais 210 vagas, com previsão de conclusão dos serviços para setembro.
Além destes, a Sejap tem em andamento a reforma de outros dois presídios, que
estão sendo reestruturados nas cidades de Codó e Pedreiras, que juntas
totalizarão 276 novas vagas.
“Nosso cronograma de trabalho está focado no compromisso para a melhoria
do sistema prisional do estado. Os presídios que já estão sendo reformados e
ampliados em Codó e Pedreiras vão dispor de 156 e 120 novas vagas, respectivamente.
Ambas estão previstas para serem concluídas até novembro, e serão entregues no
prazo, atendendo, assim, a missão que nos foi confiada”, garantiu o titular da
Sejap, que já começa a trabalhar sobre os projetos que serão entregues em 2016.
Para janeiro do próximo ano, o
governo tem o compromisso de concluir as obras do presídio da cidade de
Pinheiro. Com capacidade para abrigar 306 presos, a unidade prisional atenderá
parte da Baixada Maranhense. Outra unidade carcerária projetada para 2016, agendada
para dezembro, é a que será erguida em São Luiz Gonzaga, que abrigará 312
presos na Região do Médio Mearim. As obras integram a planilha de construções
emergenciais do Governo do Estado, orçadas em R$ 46 milhões.
Para Murilo Andrade, a conclusão das obras possibilitará a transferência
dos detentos que cumprem pena na capital, mas que são oriundos do interior do
estado. “Em primeiro lugar, precisamos recuperar todo o patrimônio físico
existente. Além disso, estamos dando os primeiros passos para a descentralização
do sistema prisional, a fim de acabar com a lotação acima da média, no Complexo
Penitenciário de Pedrinhas; a ideia é desocupar 50% de sua capacidade”,
informou o secretário de estado.
São investidos nos serviços de reforma e ampliação das unidades
prisionais que atenderão os prazos firmados na assinatura do documento com o
CNJ, cerca de R$ 11 milhões. As obras de edificação dos novos presídios, por
sua vez, foram orçadas em R$ 35 milhões, demonstrando, assim, o forte
investimento do governador Flávio Dino sobre a aplicação das condições básicas
para a Lei de Execuções Penais (LEP) e, consequentemente, o melhor
aproveitamento nos trabalhos de ressocialização.
Pedrinha
Enquanto as obras de reforma e ampliação e construção de novos presídios estão a todo vapor, no interior do Maranhão, os serviços também foram otimizados em todo o Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Serviços de pintura e ampliação de setores administrativos, reforço de portões, nivelamento de áreas externas, construção de dependências para visitas íntimas, cobertura do pátio para visitas coletivas e manutenção da rede elétrica, por exemplo, são algumas das providências que já fazem parte do cotidiano carcerário, na capital.
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