quarta-feira, 19 de novembro de 2014

O ÚLTIMO ADEUS A MOEMA.

Por :Aymoré Alvim.

Como uma nuvem que cruza os céus ela cruzou com nossas vidas e partiu.
Como a brisa fresca que sopra do mar arrefecendo-nos com o seu frescor, ela permeou os nossos sentimentos, trazendo-nos  momentos agradáveis e depois se foi.
Como as águas do rio que passam e não retornam, Moema passou por nós.
Banhou-nos a alma com o seu convívio, e fecundou-nos o conhecimento com seus saberes.

Assim foi Moema.
 Para mim, simplesmente, Mó. Filha de dona Inez e seu José Alvim.
Alegrou-nos a vida com o seu nascer, numa noite morna e clara de verão, lá em Pinheiro.
Deixou-nos tristes de saudades quando partiu, naquela noite morna e escura, na frieza de uma UTI .

Vá, querida.
Se Ele a chamou é porque cumpriste a missão que te foi reservada aqui na terra.
Que sejas cumulada de graças pelos momentos de alegria com que nos brindaste,  no teu convívio.
E agora, que O contemplas face a face, goze para sempre a tua alma da plenitude, em Sua eterna companhia.
Adeus!

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