Um total de 150 crianças na faixa etária de 4 a 12
anos terá acesso à internet e também a programas básicos de informática, como
word, excel, power point, entre outros. Elas residem na comunidade remanescente
quilombola de Centro Alegre, em Alcântara, e foram beneficiados com uma sala de
inclusão digital, montada pela Empresa Maranhense de Administração Portuária
(Emap). Os cursos serão ministrados pelo voluntariado da empresa.
“Com esses equipamentos podemos ter informações
sobre o mundo?”, questionou o pequeno Lucas Mendes Borges, uma das crianças
beneficiadas. A sala foi montada no Centro Comunitário de Desenvolvimento
Sustentável Nova Alcântara, no Cujupe.
O projeto atende quatro comunidades, todas
remanescentes quilombolas: Tigua, Macacos, São Raimundo e Centro Alegre. Todas
são vizinhas do Terminal de Passageiros do Cujupe, administrado pela Emap. Além
das 150 crianças, outros 100 alunos do ensino médio também terão acesso à
inclusão digital. “O conhecimento em informática é um diferencial para o mercado
de trabalho”, enfatizou João Luiz Menegazzo, gerente de Informática da Emap.
A equipe líder da Emap entregou a sala de inclusão
digital à comunidade. “Foi um ano de realizações para a Emap, em que
consolidamos as diretrizes da responsabilidade social, desenvolvemos pessoas,
proporcionando oportunidades para o crescimento pessoal e profissional”,
enfatizou o presidente da empresa, Luiz Carlos Fossati.
O cronograma de aulas para a sala de inclusão
digital inicia com a abertura do semestre letivo, em janeiro de 2014. “A
prioridade serão as crianças, mas temos também projetos para a inclusão dos
pais”, explicou Edilson Lins, coordenador do Centro Comunitário de
Desenvolvimento Sustentável Nova Alcântara, no Cujupe. Experiência com os
familiares que inclusive já deu certo com o projeto de Tecelagem em Fibra
Natural, desenvolvido pela Emap. O projeto da Nova Alcântara é comandado pelo
Pastor Edilson Lins
Projeto Arte Guarimã
Recentemente cerca de 30 moradores da região foram
capacitados na Oficina Tecelagem em Fibra Natural. A qualificação que envolveu
empreendedorismo, comercialização e relacionamento interpessoal, resultou no
lançamento da marca “Arte Guarimã”, Artesanato Sustentável.
Os produtos com essa identidade indicam que foram
produzidos por artesãos do polo do Cujupe e que utilizaram fibra de bananeira,
guarimã, palha de babaçu e sacos de cimento reaproveitados.
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