Uma das primeiras medidas adotadas pelo governador Carlos Brandão, na composição de sua nova equipe, foi retirar da Agência Estadual de Mobilidade Urbana (MOB), o gerenciamento do serviço de transporte aquaviário, onde a maior demanda é a travessia marítima São Luís – Cujupe (Alcântara) – São Luís. A valiosa missão foi transferida para a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap).
A decisão além de técnica é considerada justíssima, haja vista que a Emap, como o nome sugere, é quem administra toda movimentação de cargas, veículos e pessoas nos portos do Maranhão, em especial no Complexo Portuário do Itaqui, na capital maranhense. No entanto, é preciso dizer que a travessia entre ilha e continente, ao longo dos anos, tem servido de ganha pão, para dezenas de pais e mães de família de um lado e outro do percurso.
Em Cujupe até existe um local destinado para venda de lanches, café da manhã e pequenas refeições. São as chamdas “merendeiras” que atendem passageiros, motoristas, caminhoneiros e funcionários das empresas prestadoras dos serviços. Nas embarcações, alguns vendedores ambulantes trabalham vendendo balas, pipocas, água mineral e sorvetes para quem está embarcado.
Acontece que, recentemente, a Emap proibiu a prática de venda informal no interior das embarcações. Pelo menos, foi o que um conhecido soveteiro, que trabalhava vendendo seus produtos agora, a bordo do ferryboat São Gabriel, contou a uma liderança política da Baixada Maranhense.
Segundo o ambulante conhecido como “Bebezão”, que tira o sustento de sua família ao longo de 28 anos nessa atividade, com a venda de sorvete de coco, está expressamente proibida a comercialização de produtos para passageiros durante as viagens por meio de terceiros. Usuários das embarcações, por sua vez, estão insatisfeitos com a nova medida, visto que os lanches e bebidas oferecidos nas lanchonetes dos ferrys são amargos no sabor e salgados no preço.
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