Para quem vinha alardeando que não haveria dificuldades em pagar o funcionalismo público, hoje o governo emitiu o primeiro sinal de que as finanças não andam equilibradas e que o pagamento do 13º Salário ainda é incerto. Aliás, foi o próprio Flávio Dino quem alertou os prováveis entraves para honrar a folha a partir de dezembro do próximo ano.
A Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan) vai licitar, a partir do dia 7 de novembro, terça-feira, a contratação de uma instituição financeira para efetuar o pagamento da folha de mais de 114 mil funcionários, entre ativos e inativos.
Ora, o serviço já vem sendo prestado pelo Banco do Brasil, e o estado pretende negociar ao mínimo R$ 215 milhões para ajudar no pagamento dos servidores e espera arrecadar esse montante agora em novembro para quitar o 13º até 20 de dezembro.
Vejam os amigos leitores que o mesmo processo para arrecadar dinheiro aconteceu no estados em crise para pagar seus servidores, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e mais outros cinco. Levantamentos apontam que 14 estados dos 26 terão dificuldades para pagar o 13º, mas o Maranhão continua de fora.
Pelo edital, o banco que ganhar os serviços de pagamentos, pagará, no mínimo, R$ 215 milões no prazo de cinco dias, em parcela única, a partir da data da assinatura do contrato.
E ainda tem mais uma confusão pela frente. Caso o Bradesco, que costuma jogar alto, apresentar uma proposta melhor e ganhar a concorrência, os servidores que possuem empréstimos consignados terão dores de cabeça e muitas cobranças.
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