A situação da saúde pública em Pinheiro continua se agravando. Dessa vez, os agentes comunitários de saúde (ACS) enfrentam dificuldades para receber seus salários devido à redução drástica nos repasses federais. O problema está diretamente ligado ao não funcionamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município.
De acordo com os dados da planilha de repasses, houve uma queda alarmante nos valores destinados ao pagamento da categoria. No mês de dezembro de 2024, foram depositados R$ 619.344,00 para a folha dos ACS. Já em janeiro, o valor despencou para R$ 239.844,00, representando um déficit de R$ 379.500,00.
A grande questão agora é: de onde sairá o dinheiro para cobrir esse rombo e garantir o pagamento dos profissionais?
Atualmente, Pinheiro tem 30 Unidades Básicas de Saúde credenciadas, mas apenas quatro funcionam como abrangências: Cuba, Purão dos Pirros, Santa Vitória e Pedrinha dos Araújos. A falta de funcionamento das demais unidades compromete o repasse dos recursos, já que o financiamento da atenção primária depende diretamente da quantidade de UBS ativas e operando regularmente.
Além dos agentes comunitários, quem mais sofre com essa situação é a própria população, que vê o acesso à saúde básica cada vez mais limitado. O caos administrativo segue sem respostas da gestão municipal, enquanto os profissionais e os moradores aguardam por uma solução urgente.
Até quando Pinheiro ficará refém desse descaso?
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