O preço médio do litro da gasolina foi comercializado a média de R$ 5,88 na primeira quinzena de março (dos dias 1º a 13), um aumento de 9,04%, quando comparado a fevereiro, aponta levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL).
Este é o primeiro levantamento feito após 1º de março, quando houve o retorno da cobrança dos tributos federais sobre os combustíveis. A desoneração, aprovada pelo governo Jair Bolsonaro (PL) às vésperas das eleições para conter a alta de preços e prorrogada por dois meses pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se encerrou no final de fevereiro.
Em nota, o diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina, observa que a última redução anunciada de 3,93% para a gasolina não foi suficiente para frear os acréscimos ocasionados pela reoneração dos combustíveis e os aumentos foram constatados nas bombas de abastecimento de todos os estados brasileiros e também no Distrito Federal.
Na análise regional, as altas vão de 8,49% no Sudeste, onde a gasolina fechou a R$ 5,65, com a menor média entre as regiões, a 9,85% na região Norte, onde o combustível foi comercializado a R$ 6,23, maior preço médio nacional.
Na análise por estado, todos e o Distrito Federal registraram aumento de mais de 4% no valor da gasolina. O destaque no período ficou novamente com o Amazonas, onde o combustível aumentou 16,25% e passou de R$ 5,63 para R$ 6,55. Ainda assim, o preço médio mais elevado foi identificado em Roraima, a R$ 6,63, e o mais baixo, na Paraíba, a R$ 5,40.
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