O desembargador maranhense Ney Bello, do TRF-1, de Brasília, revogou a última prisão domiciliar que restava contra Eduardo Cunha.
Com isso, o ex-presidente da Câmara agora pode circular à vontade, desde que não deixe o país — ele já foi condenado em segunda instância e ainda responde a vários processos.
Cunha foi preso em 2016 e, no ano passado, conseguiu a prisão domiciliar, em razão do risco de contaminação pela Covid.
Na decisão de hoje, Ney Bello disse que o ex-deputado poderia ser liberado “em razão de não se ter notícia do descumprimento das obrigações impostas, e, também, pela demora em se marcar o julgamento da apelação já interposta em favor do requerente”.
Na semana passada, o TRF-4 revogou outra prisão preventiva de Cunha e retirou a tornozeleira eletrônica — a decisão só manteve a retenção do passaporte; Cunha tem cidadania na Itália.
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