Noventa bequimãoenses com comorbidades receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19, nesta terça-feira (11), no Salão Paroquial Padre Paulo Fortin. A Campanha Municipal de Imunização, realizada pela Prefeitura de Bequimão, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, começou às 8h, com a distribuição de senhas. A vacinação durou o dia todo. Pela manhã, 60 pessoas receberam a vacina Astrazeneca e, à tarde, 30 procuraram o Centro Municipal de Vacinação, para se imunizar. Nesta fase da campanha, o Governo do Maranhão destinou ao município 385 doses da vacina AstraZeneca ao município.
A lavradora Paula Erimita chegou ao Centro Municipal de Vacinação bem cedinho. Ela é natural da comunidade Geniparana e levou o filho down, Lusivan Reis, para se imunizar. “A gente fica muito feliz de ter a vacina, porque já é mais uma segurança pra gente, para mim e para o meu filho. Eu já me vacinei e amanhã volto pra receber a segunda dose da Coronavac. Ele recebe hoje a sua primeira dose. E nós já estamos aqui, firmes e fortes”, conta, orgulhosa, a lavradora.
Erimita revela que tem ficado em casa, sempre que possível, desde o início da pandemia. “Desde que começou essa pandemia, eu não vinha nem em Bequimão, só de medo. Ficava na minha casa trancada. Não queria receber ninguém. Eu ainda tenho medo, mesmo imunizada, porque tenho filhos e netos que moram em São Luís, e eles ainda não se vacinaram. Graças a Deus, a vacina já chegou ao nosso município e eu tenho fé que vai chegar para todo o nosso povo”, acrescenta a lavradora, cheia de esperança.
Na saída do Centro de Imunização, Rosário Almeida era só gratidão a Deus e aos profissionais de saúde. “Estou me sentindo muito feliz, porque eu esperei muito por esse dia. Agradeço muito a Deus, porque eu sei que vamos estar mais protegidos com essa vacina. Agradeço também aos profissionais de saúde da nossa cidade pelo carinho e pelo cuidado que eles têm com cada um de nós que vem até o Centro de Vacinação”, declara a professora aposentada.
Ela conta que também intensificou os cuidados desde que a pandemia se tornou uma realidade e alterou a vida milhares de pessoas ao redor do mundo. “Desde o começo da pandemia, eu estou isolada em casa. Não frequento igreja, não vou na casa das minhas amigas, não vou em São Luís. Eu estava justamente aguardando essa vacina, para me sentir mais segura, poder fazer minhas consultas e ir para minha igreja, que tanto eu gosto. E eu quero estar aqui, quando tudo isso passar”, destaca, entusiasmada, Rosário Almeida.
A lavradora Joana Pereira, da comunidade Boa Esperança, não cabia em si de tanta felicidade. Acompanhada do marido Evandro Rodrigues, ela também recebeu a primeira dose contra a Covid-19. “Ah, estou muito feliz e emocionada por ter recebido a primeira dose. Acredito em Deus e sei que vai dar tudo certo. Tenho intensificado os cuidados, usando sempre álcool em gel, higienizando as mãos e, principalmente, mantendo a distância de outras pessoas. Nós também precisamos fazer a nossa parte: se cuidar ao máximo, evitar aglomerações e fazer tudo o que pudermos para nos proteger. Agradeço a Deus e aos nossos profissionais de saúde. Que o Senhor possa continuar abençoando e protegendo a vida de cada um deles, nessa luta árdua contra um inimigo invisível”, declara a lavradora.
Luma Gabrielle compartilha do mesmo sentimento. A técnica de enfermagem trabalha na imunização há oito dias e demonstra muita satisfação em participar de um momento tão importante como esse para o município onde nasceu. “Me sinto muito feliz e honrada de poder contribuir com um momento tão importante para o nosso município. E hoje, em especial, temos muito o que comemorar: estamos imunizando pessoas com comorbidades. Uma fase tão importante quanto as outras, mas que representa uma esperança gigantesca para essas pessoas, que correm um risco maior de saúde, se não se seguirem todas as recomendações e se imunizarem”, ressalta a técnica de enfermagem.
O Salão Paroquial Padre Paulo Fortim, onde funciona o Centro Municipal de Vacinação, conta com toda a estrutura necessária para garantir a imunização segura da população. Logo na entrada, os bequimãoenses que vão em busca da vacina recebem senhas para atendimento, álcool em gel e têm a temperatura aferida. Em seguida, são estrategicamente acomodados, para evitar qualquer tipo de contato físico com quem já aguarda o imunizante. Feito o cadastro e a comprovação das informações, a população tem a esperança renovada com a aplicação da vacina contra a Covid-19.
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