O pai do menino Henry Borel aponta contradição nos depoimentos prestados à polícia pelo médico e vereador Dr. Jairinho (Solidariedade) e Monique Medeiros, mãe da criança de quatro anos encontrada desacordada no apartamento onde mora o casal na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
Segundo a defesa do engenheiro Leniel Borel, ao chegar ao hospital Barra D'Or —onde Henry deu entrada sem vida—, o pai do menino ouviu de Monique que o vereador já estava ao lado da criança quando chegou ao quarto do casal e encontrou Henry no chão. A versão é diferente da relatada por Jairinho e pela namorada à polícia.
Em depoimento aos agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca), o vereador e Monique disseram que os dois estavam assistindo televisão e acabaram dormindo. Por volta das 3h30 de 8 de março, a professora relatou que acordou e despertou Jairinho —que foi ao banheiro— e se dirigiu para o quarto do casal encontrando o filho caído no chão com pés e mãos gelados e os olhos revirados. Monique disse que gritou pelo namorado ao ver o estado de Henry e aí sim o parlamentar foi até o local. O UOL procurou a defesa do casal e aguarda o posicionamento sobre a divergência das versões apontada por Leniel. A contradição levou Leniel Borel a querer prestar depoimento à polícia para apresentar sua versão.
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