Atendendo
as solicitações dos 35 municípios da Baixada Maranhense, o Governo do Estado
lança, nos próximos dias, o programa ‘Diques de Produção’, que tem como
objetivo evitar a salinização dos campos da Baixada Maranhense, retendo a água
doce por mais tempo nos campos, o que permitirá o crescimento da atividade
agropecuária, garantindo a movimentação econômica da Baixada Maranhense.
O
programa será acompanhado diretamente pelo Comitê Diques da Produção, formado
por representantes da Casa Civil, Secretarias de Estado da Agricultura Familiar
(SAF); Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima); Desenvolvimento Social (Sedes);
e Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), todas trabalhando de forma conjunta
para a plena preservação e desenvolvimento das áreas.
Para
que o programa pudesse ser criado, o governador Flávio Dino assinou um decreto
em maio deste ano instituindo as diretrizes do ‘Diques de Produção’. Na
ocasião, o governador Flávio Dino destacou que a iniciativa é a realização de
um sonho antigo da população da Baixada Maranhense e que experimentos exitosos
como os de Anajatuba e Bacurituba servirão para implantação do programa. “Há
programas federais, mas nós estamos criando o programa estadual e as ações
começam ainda neste ano de 2016”, disse.
O
subsecretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Edjahilson Souza, destacou a
importância de tornar concreto o desejo de melhoria da qualidade de vida de
muitos maranhenses. “A intenção do programa é combater a salinização e
perenizar a água doce dos campos das baixada, aumentando o ciclo da produção
dos campos e ampliar os projetos de piscicultura, horticultura, de plantação de
arroz e hortaliças que são afetados pelas entradas de água salgada nos campos”,
explicou.
Diques
de Produção.
Com a
obra, os efeitos ambientais esperados são a proteção das áreas mais baixas
contra a entrada de água salgada pelos talvegues naturais (igarapés),
protegendo assim os ecossistemas e os mananciais de água doce da região. Além
disso, os diques passarão a armazenar a água da chuva que provém de uma
precipitação média de 2 mil milímetros de janeiro a junho, e que no restante do
ano é praticamente zero.
O
aumento da oferta hídrica contribuirá para o incremento da economia local,
gerando novas alternativas de trabalho e renda para a população das cidades de
Alcântara, Anajatuba, Apicum-Açu, Arari, Bacuri, Bacurituba, Bela Vista do
Maranhão, Bequimão, Cajari, Cajapió, Cedral, Central do Maranhão, Conceição do
Lago-Açu, Cururupu, Guimarães, Igarapé do Meio, Matinha, Mirinzal, Monção,
Olinda Nova do Maranhão, Palmeirândia, Pedro do Rosário, Penalva, Peri Mirim,
Pinheiro, Porto Rico do Maranhão, Presidente Sarney, Santa Helena, Santa Rita,
São Bento, São João Batista, São Vicente Ferrer, Serrano do Maranhão, Viana e
Vitória do Mearim.
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