Por: Joel
Nunes Jr, pinheirense
“Tem certos
dias em que penso em minha gente e sinto assim todo o meu peito se apertar...”.
É assim que começa a música, Gente Humilde, que traz consigo o lirismo de
Vinícius de Moraes e a sensibilidade política e poética de Chico Buarque.
Lembrei-me
especificamente dessa música porque foi exatamente assim que me sinto esta
noite em que me lembro de momentos, situações, amigos e festas que alegraram a
minha história em Pinheiro e que hoje recheiam a memória de boas lembranças.
Quanta saudade do Colégio Pinheirense, de deixar a mochila marcando o lugar na
fila de rezar e de cantar o hino nacional. Dos recreios em que jogávamos
futebol com coco babaçu! Da educação física, do JEP’S, das aulas, das eleições
para monitor da classe, dos meus professores, dos meus amigos!
Quanta
saudade de carregar a bandeira da cidade no desfile de 7 de setembro. De
brincar de pescar na faveira, de passear de barco pelo Pericumã. De jogar
futebol na rua, debaixo das bênçãos de Santo Inácio de Loiola, que caíam em
nossas cabeças sob a forma de chuva! Tudo isso, sem citar o colo, o carinho e o
amor incondicional dos meus pais, avós, tios e primos.
Quanta
coisa boa essa cidade me proporcionou e ainda me proporciona. A ela devo
respeito e gratidão, pois sinto no ar dessa terra o cheiro que me remete à
minha infância e minha adolescência. Sou filho desse solo e desse rio. Tenho a
coragem e a força do pinheirense e me orgulho muito disso.
O cheiro da
minha terra,
o abraço
caloroso da minha gente.
É
inexplicável o fascínio que essa cidade desperta em mim. É um encanto, um amor,
o MEU AMOR!
Esses
sentimentos agora me tomam de forma intensa e me fazem recorrer às palavras, na
tentativa de externá-los, para que chegue a cada pinheirense o quanto é bom
poder falar e escrever coisas boas a respeito da nossa cidade.
Que esse
sentimento possa contagiar cada irmão-conterrâneo, pois ele é condição
essencial para que possamos fazer da nossa Princesa uma cidade cada vez melhor.
É o que desejo do fundo de um coração apertado de saudade!
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