sábado, 10 de março de 2018


Por: Joel Nunes Jr, pinheirense
“Tem certos dias em que penso em minha gente e sinto assim todo o meu peito se apertar...”. É assim que começa a música, Gente Humilde, que traz consigo o lirismo de Vinícius de Moraes e a sensibilidade política e poética de Chico Buarque.
Lembrei-me especificamente dessa música porque foi exatamente assim que me sinto esta noite em que me lembro de momentos, situações, amigos e festas que alegraram a minha história em Pinheiro e que hoje recheiam a memória de boas lembranças. Quanta saudade do Colégio Pinheirense, de deixar a mochila marcando o lugar na fila de rezar e de cantar o hino nacional. Dos recreios em que jogávamos futebol com coco babaçu! Da educação física, do JEP’S, das aulas, das eleições para monitor da classe, dos meus professores, dos meus amigos!
Quanta saudade de carregar a bandeira da cidade no desfile de 7 de setembro. De brincar de pescar na faveira, de passear de barco pelo Pericumã. De jogar futebol na rua, debaixo das bênçãos de Santo Inácio de Loiola, que caíam em nossas cabeças sob a forma de chuva! Tudo isso, sem citar o colo, o carinho e o amor incondicional dos meus pais, avós, tios e primos.
​Quanta coisa boa essa cidade me proporcionou e ainda me proporciona. A ela devo respeito e gratidão, pois sinto no ar dessa terra o cheiro que me remete à minha infância e minha adolescência. Sou filho desse solo e desse rio. Tenho a coragem e a força do pinheirense e me orgulho muito disso.
O cheiro da minha terra,
o abraço caloroso da minha gente.
É inexplicável o fascínio que essa cidade desperta em mim. É um encanto, um amor, o MEU AMOR!
Esses sentimentos agora me tomam de forma intensa e me fazem recorrer às palavras, na tentativa de externá-los, para que chegue a cada pinheirense o quanto é bom poder falar e escrever coisas boas a respeito da nossa cidade.
Que esse sentimento possa contagiar cada irmão-conterrâneo, pois ele é condição essencial para que possamos fazer da nossa Princesa uma cidade cada vez melhor. É o que desejo do fundo de um coração apertado de saudade!

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