Flávio Dino disse em recente entrevista ao Jornal Pequeno que a situação do seu governo é tranquila na Baixada maranhense, onde informou que as mais recentes pesquisas apontam que tem aprovação de mais de 60% da população da região.
Se achando o dono dos votos da Baixada, Dino emplaca dura perseguição a região, nos mais diversos setores. Como um tapa na cara do baixadeiro, Dino remanejou mais de R$ 42 milhões que estavam alocados para diques e barragens para garantir o desenvolvimento da Baixada. E levou todo o dinheiro para a pavimentação da MA-034, entre São João dos Patos e Passagem Franca.
Os diques seriam a redenção dos trabalhadores locais, porque possibilitariam a retenção de água doce por mais tempo nos campos da Baixada, proporcionando melhores condições de criação para agricultores, pecuaristas e pescadores.
O governo do estado, cruelmente castiga a região, e hospitais da região podem começar a fechar as portas. Localizado no município de Palmeirândia, na Baixada Maranhense, a unidade de 20 leitos está prestes a fechar as portas, por não ter como continuar atendendo a população sem os repasses de mais de R$ 60 mil que deixaram de ser feitos desde julho de 2015.
Inaugurado há quase um ano pelo governo anterior, o Hospital Padre Bento Dominici custou aos cofres públicos o total de R$ 4.936.902,28, sendo R$ 3.695.902,28 em obras civis e R$ 1.241.000,00 em equipamentos. O hospital dispõe de Serviço de Pronto Atendimento (SPA), centro de parto e cirúrgico, exames de raio-x e laboratoriais, farmácia e demais setores administrativos, mas nada que pudesse levar o governador do Maranhão a efetuar os repasses mensalmente.
O blog Atual7 procurou o secretário de Saúde, Marcos Pacheco, bem como a assessoria de Comunicação da SES e a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), desde o início da tarde, mas nenhum retornou o contato. Único a responder aos questionamentos, o subsecretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, confirmou o atraso nos repasses para Palmeirândia, mas não soube precisar há quantos meses vem ocorrendo, mesma resposta dada também sobre a quantidade de hospitais da rede pública estadual de saúde que estão sem receber. “Dificuldades financeiras. Mas vamos resolver isso em 2016”, justificou ele sobre o motivo dos atrasos.
Enquanto o governo atrasa o repasse, o possível fechamento do hospital da cidade, deixa os cidadãos palmeirandenses em desespero temendo serem obrigados a se deslocarem para municípios vizinhos em busca de atendimento. Lamentável o fato!
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