Depois
de fazer um reconhecimento ao deputado Magno Bacelar pelo período que o
substituiu na Assembleia, “com muito brilhantismo e defendendo suas
convicções”, o deputado Victor Mendes (PV) listou da tribuna algumas ações
relativas à sua passagem pela Secretaria de Meio Ambiente. O parlamentar se
referiu à criação e reativação de conselhos de meio ambiente e recursos
hídricos, mudança da sede da secretaria, “de uma que, quando chovia a água
batia no joelho, para a atual, na Avenida dos Holandeses”.
Victor
Mendes contou que seu cartão de visita naquela pasta foi uma ação na Justiça do
Sindicato dos Servidores que ameaçava processá-lo se não tomasse providências
no prazo de uma semana. Revelou que recebeu uma Secretaria com processos
oriundos de todo o Maranhão e lembrou as palavras que lhe foram ditas pelo
colega Carlos Alberto Milhomem quando deixava a Assembleia para assumir o cargo
no Poder Executivo: “você está saindo daqui como um deputado honesto e deve
voltar para cá como um deputado honesto”.
Diz
Victor Mendes que este conselho o orientou durante os três anos que permaneceu
à frente da pasta. “Eu saí pela porta da frente. Posso entrar aqui e olhar nos
olhos de cada um de cabeça erguida porque tenho certeza de que o Maranhão
cresceu muito durante esse período na política ambiental”, frisou. Acrescentou
que assumiu a Secretaria levando o nome do parlamento maranhense, o seu nome e
o de sua família que ainda permanecem limpos.
O
parlamentar informou que foi o primeiro secretário a deixar o cargo, ainda em
dezembro, inclusive para que a governadora Roseana Sarney pudesse fazer as
articulações políticas que achasse conveniente. Em seguida, foi aparteado pelo
deputado Edilázio Júnior, para quem, Victor “dignificou e engrandeceu o Partido
Verde, exercendo o papel de um grande secretário e com a consciência do dever
cumprido”. Edilázio destacou, entre as ações do ex-secretário, a tecnologia do
software e a seriedade na concessão de licenças ambientais.
Victor
Mendes disse, ainda, que às vezes precisou ser duro, inclusive com colegas
parlamentares. Embora tenha se esforçado para atender os pleitos dos deputados,
garante que quando foi preciso soube dizer não a parlamentares, prefeitos, despachantes.
Uma das conquistas detalhadas pelo deputado Victor Mendes durante sua gestão,
que considera um dos maiores desafios vencidos, foi ter acesso ao Fundo
Amazônia, através do BNDES. Ele explicou que são recursos internacionais,
vindos da Noruega a que somente cinco estados brasileiros tiveram acesso, entre
eles o Estado do Maranhão, que deve receber R$ 20 milhões de reais para combate
ao desmatamento.
Referiu-se
também o deputado ao Fundo Estadual de Conservação, através do qual distribuiu
recursos para as diversas unidades de conservação existente no Estado. Citou,
entre essas unidades, a Baixada Maranhense, especificamente a cidade de
Pinheiro, o Parque do Mirador, o Rangedor, a Ilha dos Pequenos Lençóis,
Barreirinhas e a Ilha de Upaon Açu.
Victor
Mendes fez questão de dizer que repassou recursos para o município de Pinheiro
de forma legítima e transparente. “Doa a quem doer, incomode a quem incomodar,
ali está sendo feita uma grande obra e eu vou convidar todos aqueles que são
contra, que torceram contra para a inauguração”. Citou também os recursos
repassados para o Parque Ambiental do Mirador e para Parque Ambiental do
Itapiracó. “E por que não a Baixada Maranhense, porque meu pai é prefeito?”,
indagou para afirmar em seguida que Pinheiro não tem culpa de ter um filho
deputado e um pai prefeito. Segundo ele, a obra vai beneficiar todos os
municípios no entorno da cidade de Pinheiro.
O deputado finalizou dizendo que trouxe a
obra de Pinheiro para seu discurso para não deixar nenhuma dúvida quanto a sua
transparência, legalidade e importância para a região mais pobre do Estado.
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