“Derrotados nas urnas e nos tribunais, alguns políticos têm usado as redes sociais como principal palco para contestar e influenciar a opinião pública.”
Quando se fala em saúde pública em Bequimão, é possível observar dois cenários distintos. De um lado, um esforço contínuo para melhorar o atendimento e tornar o município uma referência na área. Do outro, um passado de precariedade e descaso que comprometeu o bem-estar da população.
O avanço na saúde municipal
A transformação começou em 2013, com a gestão do então prefeito Zé Martins (MDB), que elevou os serviços de saúde a um patamar inédito. O Hospital Lídia Martins foi inaugurado, disponibilizando 20 leitos e dois centros cirúrgicos, garantindo um atendimento mais digno à população. Além disso, dez equipes da Estratégia Saúde da Família foram estruturadas, contando com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes operacionais.
As Unidades Básicas de Saúde passaram por reformas ao longo dessa gestão, um trabalho que teve continuidade com o ex-prefeito João Martins. Novas restaurações foram realizadas, restando apenas três unidades a serem recuperadas: Areal, Quindiua e Paricatiua.
Esse esforço fez de Bequimão um município reconhecido pela qualidade dos seus serviços de saúde. O avanço não foi fruto do acaso, mas de um compromisso real com a qualidade de vida dos bequimãoenses.
O passado de descaso
No entanto, nem sempre foi assim. Antes dessas melhorias, a realidade era desoladora. A antiga Unidade Mista de Saúde enfrentava condições precárias: instalações sucateadas, falta de higiene e atendimento insuficiente. Apenas três médicos atendiam toda a população, número muito abaixo da demanda. Em diversos momentos, os moradores simplesmente ficavam sem assistência.
Os leitos de internação estavam em condições inadequadas, o único centro cirúrgico chegou a ser interditado pela Vigilância Sanitária e até campanhas de vacinação eram incompletas. Partos precisavam ser realizados em cidades vizinhas por falta de estrutura no município.
Um episódio marcante desse período teria envolvido a então gestora da Unidade Mista, que ficou conhecida por “Dra. Creolina”. Durante sua administração, um caso chocou a população: uma criança em tratamento teria sido exposta à creolina – produto de limpeza hospitalar – devido à falta de medicamentos básicos. O episódio teria ocorrido na gestão do ex-prefeito Antônio Diniz, que administrou Bequimão de 2009 a 2012. Esse tipo de negligência permanece na memória coletiva da população bequimãoense até os dias atuais.
Críticas sem soluções
Atualmente, parte da oposição tenta reescrever essa história sem apresentar propostas concretas. Em vez de discutir projetos ou sugerir melhorias, prefere se manifestar por meio de vídeos alarmistas nas redes sociais, mais focados no embate político do que no interesse público.
O papel da oposição é fiscalizar e contribuir para o aprimoramento da gestão. No entanto, quando o discurso se resume a ataques e sensacionalismo, sem embasamento ou diálogo construtivo, o objetivo parece ser apenas manter uma disputa eleitoral já encerrada.
O momento agora é de governar. As críticas são legítimas, mas precisam vir acompanhadas de sugestões viáveis e de um debate sério e institucional. Os fatos e as imagens falam por si.
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