A Jornada Pedagógica de São João Batista, com o tema “Juntos é possível: Inovar, Transformar e Avançar!”, iniciada nesta terça-feira, 25, foi marcada por protesto de educadores da rede pública municipal.
No evento de abertura, que aconteceu na Quadra do Ginásio Poliesportivo Nonatinho Diniz, os professores compareceram ao local com faixas e cartazes para denunciar o caos na educação durante a gestão do prefeito Mecinho, organizador da jornada pedagógica que encerra nesta quarta-feira, 26, na Unidade Integrada Marly Sarney.
Na manifestação, realizada com o intuito de chamar a atenção da sociedade joanina, os educadores denunciaram que há 2 anos não existem livros didáticos para os alunos, situação que ocorre desde o ano de 2022.
Além disso, os manifestantes denunciaram ainda que o prefeito Mecinho estaria descontando mensalmente a previdência dos professores, mas não estaria repassando ao INSS, cometendo suposto crime com apropriação indébita.
Os manifestantes também afirmam que o prefeito não repassa os consignados dos professores que são descontados mensalmente da folha de pagamento, mas não são repassados à CEF. Durante o ato, eles mencionaram outras denúncias:
O imposto de renda IRRF que ainda não foi transferido, apesar de estar sendo deduzido mensalmente;
Os funcionários que ganham até dois salários mínimos não têm direito ao PIS/PASEP;
Todas as escolas estão desamparadas e sem reformas;
Estudantes estão sem alimentação escolar.
Para evitar confrontos com os manifestantes, Mecinho não participou da abertura do evento, deixando apenas a secretária ’em uma encruzilhada’ e sem alternativas. Os trabalhadores da educação manifestaram-se de maneira pacífica e, impedidos de se expressar, ficaram apenas assistindo como meros expectadores. O município pede socorro!
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