Com o fim das eleições municipais, os olhos já se voltam para 2022. E caso o pleito fosse hoje, Jair Bolsonaro (sem partido)seria reeleito presidente em todos os cenários. Em pesquisa estimulada, no primeiro turno, ele venceria com 28% das intenções de voto. Já o governador do Maranhão que saiu fragilizado da disputa municipal teria apenas 1% dos votos. Ele está bem atrás de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que teria 16%, Sergio Moro (sem partido) 10%, Ciro Gomes (PDT) 7%, Luciano Huck (sem partido) 4%, e João Doria (PSDB) também com 4%.
Os dados são da mais recente pesquisa exclusiva EXAME/IDEIA, projeto que une Exame Research, braço de análise de investimentos da EXAME, e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública. O levantamento ouviu 1.200 pessoas entre os dias 30 de novembro a 3 de dezembro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
No primeiro turno, Bolsonaro vence em todas as regiões: Norte (55%), Centro-Oeste (37%), Sul (30%), e Sudeste (23%). A única em que ele está dentro da margem de erro é o Nordeste, em que ele aparece com 25%, e Lula com 24%.
Em uma simulação de segundo turno, o presidente ganharia de qualquer outro candidato. Em uma possível disputa com Lula, o ex-presidente teria 32%, e Bolsonaro 37%. Contra Moro, o ex-ministro teria 29%, e o presidente 44%.
Quem teria mais chances de rivalizar com Bolsonaro no segundo turno seria Ciro Gomes, que aparece com 36%, e Bolsonaro com 37% das intenções de voto. É primeira vez que a pesquisa coloca o ex-governador do Ceará como presidenciável. Ciro vence Bolsonaro entre os mais jovens (43% a 34%), e na região Nordeste (46% a 30%).
Luciano Huck também é outro candidato que se monstra competitivo em um segundo turno. Em uma disputa com Bolsonaro, o apresentador tem 32%, e o presidente 36%, ou seja, tecnicamente empatados por estarem dentro da margem de erro da pesquisa.
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