Para início de conversa, qualquer denúncia sobre Michel Temer deve ser investigada, assim como ocorreria com qualquer político. Porém, todo aquele furdunço da Rede Globo dizendo que “em áudio, Temer combinava obstrução de justiça” não se aplicava. Foi o típico caso de “much ado for nothing”, como diria Shakespeare.
Rolou até uma piada no WhatsApp:
18 Mai 2017
– Áudio mostra Temer comprando silêncio de Cunha;
– Temer VAI renunciar;
– Temer não renunciou;
19 Mai 2017
– Editorial duríssimo cobrando a renúncia;
– O áudio é inconclusivo, mas prova que Temer prevaricou;
– Perícia mostra que o áudio foi editado mais de 50 vezes;
20 Mai 2017
– Temer é feio e bobo
O problema é que isso é muito sério. Uma “fake news” causou um prejuízo de quase 300 bilhões ao Brasil (em perdas na bolsa, com a fuga de investimentos).
Detalhe: nem um traço desta constatação tem a ver com buscar inocentar Temer ou qualquer político. Diante das provas que surgirem, é preciso avançar nas investigações, mas sem inventar provas que não existem. Ficar brincando com criação de desestabilizações econômicas é algo muito sério.
Um vídeo abaixo mostra a gravidade da situação:
A pergunta é: se o áudio foi editado – e se já não provava qualquer crime, agora muito menos -, quem pagará por ter criado uma “fake news” que causou prejuízo de R$ 300 bilhões ao Brasil?
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