O senador maranhense Roberto Rocha (PSB) tomou “um chá de sumiço” após a crise que se instalou no governo de seu aliado, o ainda presidente da República Michel Temer (PMDB), a partir da delação e gravação feita pelo dono da JBS.
Neste sábado (20), a Executiva Nacional do PSB – partido de Rocha – decidiu abandonar o governo Temer. Reunido em Brasília, a sigla oficializou o desembarque pouco antes do presidente fazer novo pronunciamento na TV para se defender das suspeitas de obstrução da Justiça, corrupção e organização criminosa, pelas quais é formalmente investigado no Supremo Tribunal Federal.
A decisão do PSB indica que o partido, além de exigir a renúncia de Temer e eleições diretas já, obviamente, será oposição ao governo do atual presidente.
Acontece que apesar da posição incômoda, Roberto Rocha não pretende deixar o governo Temer. O motivo? O senador que diz ser pré-candidato ao governo do Estado em 2018, possui um renca de aliados estrategicamente em cargos de destaque no governo federal.
A exemplo, de Antônio Rosendo Neto Júnior, Diretoria no Banco do Nordeste, que aliás, chegou ao posto em troca do voto favorável de Rocha ao impeachment de Dilma, no ano passado.
João Alberto mostra coragem ao defende Temer
E se Roberto Rocha se esconde, por outro lado, o senador João Alberto (PMDB) faz questão de mostra a cara. Embora contra 92% dos brasileiros, em entrevista exibida no jornal nacional de sexta-feira (19), o peemedebista defendeu a permanência do ainda presidente da República Michel Temer no poder, mesmo contra a vontade da esmagadora maioria da população brasileira, e em meio a acusações gravíssimas de corrupção, associação criminosa e obstrução judicial.
“Quem conhece o Temer de perto, sabe que ele além de ser um jurista muito competente, é um cidadão muito delicado. O Temer procura sempre tratar bem as pessoas, o que eu vi ali é o Temer não querer tratar mal a ninguém. Pelo que eu vi pelos áudios, eu não vejo nada contra o Presidente da República, mas eu acredito que não pese nada contra ele”, afirmou João Alberto.
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