O que era protesto pacífico empreendido pela Administração Municipal com o objetivo de conscientizar os pinheirenses com relação à atitude do Governo do Estado na execução do Programa Mais Asfalto em Pinheiro, ganhou hoje toques da era do cangaço. Ou, para ser mais fiel à modernidade, ares de terrorismo.
No início da tarde de hoje, dia 02/12, a Prefeitura foi surpreendida com a derrubada de uma faixa e da estrutura de madeira que a sustentava, instalada no local pela Administração Municipal na última segunda-feira, dia 30, como forma de protesto pacífico.
O Paraibano que sonha ser prefeito de Pinheiro, mostra a sua verdadeira face e quer implantar por aqui o verdadeiro cangaço, e para isso já tem capangas recrutados.
A placa colocada em frente à escola Alnir Lima Soares, localizada na Vila Filuca, foi a forma encontrada pela Prefeitura para expressar a indignação com a atitude do Governo do Estado no que se refere ao Programa Mais Asfalto.
Semana passada, a população de Pinheiro foi surpreendida com a realização de obras de asfaltamento da via pública que passa em frente ao Hospital, dentro do Programa Mais Asfalto. O curioso é que o asfalto termina exatamente no limite entre o Hospital e escola municipal, o que motivou o protesto da Prefeitura, por meio da faixa.
A faixa instalada no local chamava atenção para a atitude discriminatória com relação à escola e aos alunos que ali estudam, em torno de 600. Na faixa, a Prefeitura questionava o espírito de parceria pregado pelo Mais Asfalto, indagando o que custaria ao Governo estender o asfalto por mais 100 metros, beneficiando também os alunos e a escola municipal. A faixa trazia os seguintes dizeres: CUSTARIA AO GOVERNO ESTENDER O ASFALTO POR MAIS 100 METROS E BENEFICIAR TAMBÉM OS ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL? PARCERIA COM PINHEIRO SE FAZ ASSIM: BENEFICIANDO A TODOS SEM DISTINÇÃO E POLITICAGEM.
Como a escola é do município e o governador emplaca dura perseguição ao prefeito Filuca, a Secretaria de Infraestrutura, responsável pelo Mais Asfalto, ordenou que apenas a frente do hospital Regional fosse asfaltada.
Depois da inauguração do hospital Regional da Baixada, fruto de esforço do prefeito Filuca Mendes e do deputado federal Victor Mendes e construído pela ex-governadora, Roseana Sarney, aumentou consideravelmente o fluxo de veículos e o volume de poeira no trecho que passa em frente à referida escola.
Além disso, a circulação de veículos vinha colocando em risco a integridade dos alunos e professores e do próprio patrimônio público e gerando reclamações de pais, alunos e da comunidade local, razões que também levaram a Administração a fazer o protesto em forma de faixa.
Propagandeado como uma grande parceria com os municípios, em Pinheiro o programa Mais Asfalto vem sendo executado sem o mínimo respeito à Prefeitura, o que explica a transformação de uma atitude pacífica em uma ação marcada pela truculência e ameaças.
Embora não tenham sido identificadas responsáveis da derrubada da faixa, aliados do diretor do Hospital Regional, o médico Leonardo Sá, recorreram às redes sociais em tom ameaçador para comemorar o feito. Em grupos de Whats App circularam depoimentos como estes abaixo, atribuídos inclusive ao médico. Afirma o ex-conselheiro Tutelar, Riba, que é pré-candidato a vereador ao lado do forasteiro, que a ação foi realizada por Homens encapuzas trazidos da região do povoado Bom Viver.
O prefeito Filuca Mendes manifestou-se sobre o assunto classificando o ato como “inaceitável”, uma ação empreendida por pessoas que pregam a democracia e a liberdade apenas no discurso, mas não sabem receber críticas, despreparadas para ocupar cargos públicos. “São pessoas que pregam o ódio e a violência, sem o menor preparo para as críticas e para administrar Pinheiro”, afirmou ele.
Após a derrubada da faixa, equipes da Infraestrutura e da Guarda Municipal foram acionadas ao local para as providências necessárias.
O governador Flávio Dino obteve 69,36% dos votos válidos na cidade de Pinheiro. Porém Dino insiste em governar para meia dúzia, decepcionando os pinheirenses que foram iludidos pelo professor de Deus que prega a mudança, defende a igualdade e a democracia, fala em parceria, mas no fundo tem vocação para a discriminação e adora perseguir quem não segue sua cartilha.
Em entrevista na tarde desta terça, após o episódio, o prefeito Filuca, anunciou a construção de uma praça, em frente à escola com o objetivo de preservar o patrimônio público e a integridade dos alunos.
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