O deputado estadual Fernando Furtado (PC do B) ganhou o prêmio “Racista do Ano” de 2015, promovido pela organização Survival International, que defende os povos indígenas ao redor do mundo. Veja aqui
Após comentários em que insultou indígenas brasileiros ao dizer que “consegue ser boiola e não consegue trabalhar?” e chamá-los ainda de “um bando de viadinho”, durante discurso numa audiência pública organizada pela Associação dos Produtores Rurais de São João do Carú (Aprocaru), Furtado conseguiu ser o vencedor de um prêmio que demonstra sua total ignorância e comprova a falta de decoro para ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado.
A Survival defende que devido a gravidade das declarações e o contexto na qual foram feitas, elas sejam consideradas como incitamento ao ódio racial. “Essas observações repugnantes indicam a extensão do racismo contra os povos indígenas entre algumas das pessoas mais poderosas na sociedade brasileira. É importante que as pessoas dentro e fora do Brasil estejam cientes da prevalência dessas atitudes, porque elas estão por trás dos violentos ataques genocidas que as tribos brasileiras enfrentam hoje. Foi por isso que decidimos nomear Furtado como o Racista do Ano de 2015”, declarou o diretor da Survival, Stephen Corry.
O deputado, que é o segundo brasileiro a ganhar o prêmio, chegou a emitir retratação, porém o estrago já era grande. O Partido Comunista do Brasil também repudiou os atos do parlamentar, mas nenhuma providência de fato foi tomada contra ele.
Vale ressaltar que após esse primeiro episódio contra os indígenas, Fernando “Surtado”, como vem sendo chamado, também teceu vários absurdos a respeito dos antropólogos e até da Igreja Católica.
Totalmente absurdo que um representante do povo maranhense seja agraciado com um título vergonhoso como esse. E o governo ainda bate palma. É lamentável!
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