O prefeito de Bequimão Zé Martins fez parte da 1ª
Caravana do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense, que aconteceu no sábado
(11), no povoado de Itans, em Matinha. O grupo tem se reunido para divulgar as
potencialidades naturais da Baixada e conquistar a atenção do poder público e
da sociedade civil organizada para a necessidade de investimentos e políticas
públicas na região.
Itans foi escolhido para essa primeira ação por se destacar
nacionalmente pelo projeto de superação da extrema pobreza rural, por meio da
piscicultura. Atualmente, 121 produtores do povoado, monitorados pela
Associação de Piscicultores de Itans, mantêm cultivam cerca de 1600 toneladas
de peixe ao ano, em 400 tanques construídos para desenvolvimento da atividade.
Isso garante um faturamento médio de R$ 7 milhões, anualmente.
“Escolhemos iniciar a expedição do Fórum pelo povoado de Itans, porque
este é um dos nossos grandes exemplos de que é possível produzir explorando as
potencialidades naturais da região da Baixada, a partir da correta capacitação
e com foco no desenvolvimento e na geração de renda”, explicou o coordenador do
Fórum em Defesa da Baixada Maranhense, Flávio Braga.
Na expedição a Matinha, o prefeito Zé Martins foi acompanhado com o
experiente Tonho Martins, que coordena a equipe de obras no município. Eles
conheceram as iniciativas que garantiram o êxito da produção do pescado em
Itans e uma visita aos tanques de produção para verificação da atividade
produtiva. “Essas iniciativas nos inspiram a buscar soluções para que o nosso
município de Bequimão seja mais produtivo e, com isso, nossa população consiga
ser empreendedora e gerar renda para suas famílias”, apontou o prefeito.
Também participaram do evento os bequimãoenses João Martins,
superintendente do Sebrae/MA, e Zé Inácio, deputado estadual.
Baixada
Com mais de 500 mil habitantes, a Baixada Maranhense é uma microrregião
geográfica encravada às margens do Golfão Maranhense, formada por 21
municípios, que foi transformada em Área de Proteção Ambiental (APA) desde 1991.
A economia da região é basicamente de subsistência e as principais atividades
econômicas são extrativismo vegetal do babaçu, pesca artesanal e a pequena
agricultura familiar.
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