quinta-feira, 27 de junho de 2024

Internacional Marítima gasta quase R$15 milhões para reformar ferryboat e Emap transforma ferryboats da Servi Porto em sucata

 

A travessia de ferryboat entre os terminais da Ponta da Espera, em São Luís, e do Cujupe, em Alcântara, foi operada por mais de um ano com apenas 5 embarcações precárias, causando desconforto e humilhações aos passageiros que fazem esse percurso diariamente. Para tentar descomplicar, a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), presidida pelo baiano Guilberto Lins, trouxe o velho José Humberto, embarcação paraense com mais de 30 anos de uso, e que por muito tempo colocou a vida de baixadeiros em perigo na baía de São Marcos.

A Emap que atualmente administra a travessia de ferryboat, também é responsável pelas três embarcações da empresa Servi Porto, que foram tomadas a força em 2020 por Flávio Dino e abandonadas por Carlos Brandão desde 2022. Apenas o ferryboat Cidade de Araioses da Servi Porto funciona precariamente, quando funciona. As demais estão jogadas na lama e sendo destruídas por ferrugem.

Bem diferente do governador Carlos Brandão e do presidente da Emapa, Gilberto Lins, que colocaram os ferryboats da Servi Porto para ferrugem destruir, o empresário Luiz Carlos Cantanhede, dono da empresa Internacionanal Marítima, sabendo o valor de seu suor, tem realizado as devidas revisões em suas embarcações e cumprido com a obrigação de colocar em funcionamento pleno seus ferryboats. Na verdade, quem tem salvado a lavoura nessa travessia tem sido os ferryboats da Internacional Marítima, única empresa a possuir até dias atrás 3 embarcações em funcionamento. Agora são 4 ferryboats em atividade.

Como forma de revitalizar suas embarcações, a Internacional Marítima gastou quase R$15 milhões com a reforma e requalificação do ferryboat Cidade de Pinheiro que foi colocado em operação na última terça-feira (25), onde  o governador Carlos Brandão, deputados aliados e o presidente da Emapa, Gilberto Lins, aproveitaram para fazer fotos e ainda tentaram confundir a opinião pública como a ação fosse um ato do Governo do Estado. Na verdae, se o Governo do Estado tivesse interesse em melhorar o serviço de ferryboat no Maranhão, teria reformado as duas embarcações da Servi Porto, ao invés de abandoná-las para ferrugem.

O ferryboat Cidade de Pinheiro, agora todo reformado, tem capacidade para transportar até 428 pessoas e 40 veículos. O ferry boat agora se junta a outras três embarcações da Internacional Marítima que já estão em operação no sistema aquaviário e mais o São Gabriel da Henvil e o Cidade de Araioses da Servi Porto, somando 6 embarcações em operação.

O diretor presidente da Internacional Marítima, Luiz Carlos Cantanhede, informou que a nova embarcação teve sua estrutura completamente refeita, representando um investimento de R$ 14,5 milhões. “Foi um ano e seis meses de trabalho para que esta embarcação entrasse em operação. Toda a estrutura foi completamente refeita e reforçada, mostrando o compromisso da empresa com a segurança dos passageiros e para oferecer à população da Baixada uma embarcação confortável, com um grau de acessibilidade maior”, explicou Luiz Carlos Cantanhede.

Nenhum comentário:

Postar um comentário