Os dados do Censo 2022, divulgados recentemente pelo IBGE, mostram a situação do acesso a um saneamento básico adequado no país. A Região Nordeste, uma das mais críticas, tem menos de 30% da sua população com conexão à rede de esgoto. Neste cenário, o Maranhão tem cerca de 18,6% com acesso a esgotamento sanitário, e a capital maranhense tem pouco mais de 53%, mas a situação é bastante precária em outros municípios do estado. Icatu, por exemplo, não chega a 30% o percentual de moradores com águas residuais devidamente tratadas.
Mas, como é, na prática, viver sem acesso a um saneamento básico? E o que o poder público tem feito para garantir que toda a população tenha conexão com a rede de esgoto pública? Além dos impactos no meio ambiente, com a poluição de mananciais, a falta de um esgotamento sanitário adequado afeta a saúde pública, causando, principalmente, doenças entéricas, por intoxicação ou infecção alimentar nos moradores das habitações. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, anualmente, 15 mil pessoas morrem e cerca 350 mil são internadas no Brasil devido a doenças ligadas à precariedade do saneamento básico.
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