domingo, 13 de março de 2022

" Adeus, a esse homem de Deus, Padre Risso".

Com a partida para a vida eterna do padre Risso,  remeto-me  os tempos da infância e juventude. Sou um dos contemplados belo seus grandiosos altruísmos. Fui bolsista, membro da juventude, assíduo frequentador da escola Dominical. Devido às dificuldades nutricionais, não fui um exímio aluno, procurei suprir essa deficiência com dedicação à pintura dos bancos das escolinhas, mais tarde, participando ativamente dos eventos do colégio, como monitor,  bandas do sete de setembro, shows e missas festivas nas comunidades rurais. Aí não faltavam boas comidas, certamente regadas de imensas felicidades. Os padres pregaram a igualdade,  o espírito fraterno, principalmente a honradez,  nos compromissos, postura de verdadeiros cidadãos. 

As veses, duros, ríspidos, exigentes, como teve ser forjado um cidadão de bom caráter. Ultimamente, juntei-me à alguns amigos, passamos a frequentar o café do padre,  muitos risos, muitas histórias, até mesmo onde ele ficava surpreso, com alguns causos: - Rindo, dizia, vocês lembram disso? Acredito que permanecerá essa saudade em todos nós, que tivemos o privilégio da sua convivência, seus ensinamentos e até momentos de maluquices. Pela madrugada,  passávamos em baixo da sua janela,.... gritavamos: Risso!  Risso! ...
a resposta era imediatamente. Parte um homem devoto a Deus,  deixando-nos  esse legado de tamanha importância. Indubitavelmente, ecoará, nas futuras  gerações.
Murilo Funasa


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