Governador
Flávio Dino
Embora
tenha declarado, alto e em bom som, para todo o Brasil, que “o poder dos Sarney
não volta nunca mais”, o governador Flávio Dino tem demonstrado sofrer de
verdadeiro pavor diante de qualquer remota possibilidade de perder o encosto da
cadeira principal do Palácio dos Leões. É compreensível. Mas há uma distância
perversa entre cercar-se dos cuidados políticos necessários e prejudicar a
população apenas para satisfazer a compulsão pelo poder.
Os
relatos das ocorrências em municípios administrados por prefeitos que não
rezaram na cartilha comunista, nas últimas eleições, são os piores possíveis.
Perseguições, desmontes de hospitais e todas as práticas nefastas tão
condenadas pelo discurso de campanha dinista agora são rotina da administração
estadual.
Um
exemplo disto? O Diário Oficial do Estado traz a informação de que o governador
vetou a criação de centros de ensino superior oferecidos pela Universidade
Estadual do Maranhão (Uema).
Os
municípios afetados com o veto são: Buriticupu, Joselândia, Bequimão, Igarapé
do Meio, Porto Franco e Chapadinha. Coincidentemente, alguns são administrados
por prefeitos que pertencem ao partido agora de oposição, o PMDB. É o caso dos
prefeitos de Bequimão, Zé Martins, e de Buriticupu, José Gomes Rodrigues.
Prefeito
de Bequimão, Zé Martins (PMDB)
Parece
contraditório que um governador eleito com o juramento de melhorar os
indicadores sociais do estado, entre eles o IDH, cuja determinante principal
para impactar positivamente é a Educação, queria impedir que tais municípios
sejam contemplados com cursos superiores.
Ainda
durante a campanha, em 2014, Flávio Dino prometeu levar cursos de ensino superior
e universidades nos demais interiores maranhenses, firmando parcerias com as
universidades Federal e Estadual do Maranhão. ´
“Vamos
levar educação técnica e universidades públicas para todas as regiões do
Maranhão e trabalhar em parceria com os professores por um ensino de mais
qualidade”, afirmou
certa vez ainda em campanha eleitoral. Nem todas. O mandato do novo governo mal
começou e a população das cidades administradas por prefeitos do PMDB já estão
sendo prejudicadas.
É, meu
camarada, serão tempos difíceis para aqueles que não arriarem suas calças para
o comunismo em vigor! A conversa mole de “esperança” e “justiça social” só
impressiona aqueles que não estão sabendo dos fatos.
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