A mescla de terra, água e pedaços de raízes, gravetos ou folhas garante
uma “liga” resistente. Se o pequeno construtor vive na zona rural, esterco seco
também é acrescentado à mistura. Após ser amassado e modelado com muito
cuidado, o barro secará naturalmente ao sol. E daí em diante, nem novas chuvas
nem ventos fortes tiram o sono do casal de
aves.
A construção é tão boa que dura muito além do
necessário para os filhotes crescerem e deixarem o ninho. O casal até pode
fazer uma reformazinha e reaproveitar a casinha nos anos seguintes. Mas, em
geral, prefere construir um novo lar e, assim, não é difícil ver o
“imóvel” ocupado por inquilinos de outras espécies, sejam aves (tuins,
rolinhas, gaudérios); abelhas ou mesmo mamíferos (ratos silvestres, cuícas e
até gambás). Construção dos pássaros adotada pelo prefeito Lobato (PPS) no
Município de Santa Helena.
Enquanto o prefeito Lobato é visto com frequência visitando
apartamentos em condominios na capital do estado, alunos da zona rural do
município de Santa Helena estudam em escolas de barro. Sem estrutura, sem
segurança, sem água, sem merenda e sem perspectiva alguma.
Em Santa Helena, nos povoados Chapada Grande
e Benfica, dezenas de alunos vão terminar o ano letivo com um sonho não
realizado: ver a escola onde eles estudam de cara nova. As escolas, da rede
pública municipal, são de pau a pique. Uma estrutura de estacas, barro e palha,
sem banheiros. Até cobra já apareceu no local.
Segundo os alunos, quando chove, são muitas
goteiras no teto da escola. Água só de pote. Outra denúncia grave é que quando
os alunos precisam ir ao banheiro eles utilizam os fundos da escola. Para a
maioria dos estudantes, essa não é a escola que eles sonharam para estudar.
Barro e
palha não faltarão na revolução do prefeito lobato na educação de Santa
Helena.
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