Eram 21 passageiros na Caminhonete
D20, 20 alunos e o motorista Rogério, que deu a direção para o seu filho menor
de 15 anos Alan.
Já chegando no povoado Madragoa por
volta das 18:00 horas, Alan, em uma reta de descida perdeu o controle do carro,
saiu da pista e quando voltou bateu de frente com um caminhão cheio de areia
que vinha no sentido contrário. Saldo 8 mortos e muitos feridos.
Uma grande mobilização foi feita para
tentar salvar os feridos. Médicos ambulâncias, bombeiros, policia e muitas
pessoas foram de Pinheiro e de muitos outros municípios tentar salvar quem
ainda não tivesse morrido.
No choque 8 alunos sendo seis meninas
e dois meninos morreram no local, tal a violência do choque. Outros passageiros
foram levados para os hospitais de Bacuri e região, entre eles: Rogério o
proprietário da caminhonete foi levado para Cururupu, passou a noite, foi
levado para São Luis, onde encontra-se internado na UTI. e Amanda Sales Lopes
15 anos, que foi trazida para Pinheiro e morreu a caminho de São Luis.
Seis dos 9 alunos mortos estudavam na
Escola Estadual America do Norte na cidade de Bacuri, onde todos estavam
desolados e a escola de luto. E de onde o professor nos comunicava que já havia
chamado varias vezes a atenção do motorista Rogério, por sinais de embriaguez.
(Ele era contratado, disseram, porque trabalhou para o candidato hoje prefeito
de graça na campanha, com o compromisso de ser contratado).
A madrugada em Madragoa foi de
velórios e revolta. Na manha do dia seguinte milhares de pessoas estavam no
local do acidente, vendo o resultado da tragédia. A pericia foi feita pela
policia civil e o caminhão liberado.
Também pela manha os corpos foram
levados para a pequena Igreja do povoado onde durante toda manhã, aconteceram
missas, cultos e homenagens aos jovens mortos no acidente. No começo da tade do
dia 30 de abril, um grande cortejo se formou levando os cachões para o
cemitério da cidade. O povoado foi tomado por uma grande comoção.
A maioria dos jovens tinham sonhos.
Marcos Vinícios queria ser medico. As duas irmãs Samy de 14 anos e Emily de 16
viviam e estudavam juntas e eram criadas pelo pai, deixados pela mãe. Na casa a
cena mais triste, o desespero do velho pai.
Na casa de taipa, coberta de palha na
periferia do povoado, familiares contentes pela salvação de Luis Magno que
sacou da traseira da caminhonete e tristes com a morte da filha Clenildes.
Morreram na tragédia:
1 – Nayara Pereira Costa 14 anos
2
- Ana Raquel Oliveira Borges 16 anos
3 – Jefeson Breno 14 anos
4 – Emily Costa Farias 14 anos
5 – Samily Costa Farias 16 anos
6 – Clenilde Lima Azevedo 14 anos
7 – Aldaléia Rabelo Gomes 15 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário