O vereador Paulo Lopes Sales (PT), de Governador
Nunes Freire, que morreu na semana passada após ter sido espancado e abandonado
às margens da BR-316, entre Nunes Freire e Maracaçumé, denunciaria um
esquema de fraude envolvendo a nomeação de funcionários fantasmas na Câmara
Municipal.
No momento em que foi assassinato, o petista se
dirigia a um sítio, onde vários documentos sobre o caso estavam guardados.
A suspeita de crime político é a principal linha de
apuração da Polícia Civil, que já tem investigações “bem adiantadas”, segundo
informa fonte do blog. Nesta terça-feira (18) o secretário de Estado da
Segurança Pública, Aluísio Mendes, deve estar pessoalmente na cidade,
acompanhado os próximos passos dos investigadores.
Logo após a morte do vereador, o presidente do
diretório estadual do PT, Raimundo Monteiro, levantou a hipótese de crime
político.
“Há suspeita de se tratar de um crime político, já
que o vereador era oposição à gestão do município e era bastante atuante”, disse.
Imediatamente, o prefeito Marcel Curió (PV) emitiu
nota, chamando de “ilações irresponsáveis” as suspeitas de motivação política
para o crime.
“O prefeito Marcel Curió vem a público repudiar as
ilações irresponsáveis promovidas por algumas pessoas sobre a existência de
possíveis motivações políticas para o ocorrido, devido ao fato de o vereador
compor o bloco de oposição à atual administração municipal”, diz a comunicado
oficial.
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