Tatiele Ribeiro, moradora da Santa Sofia zona rural de Pinheiro, enviou um texto ao jornalista Daniel Santos, relatando que o seu filho, portador de trissonomia do cromossomo vinte e um, e da síndrome de down, está tendo o direito a um educador inclusivo negado pela secretaria de Educação de Pinheiro.
Tatiele que conhece todos os diretos que o seu filho tem, faz um desabafo e cobra das autoridades, medidas para que o seu filho possa ter esse direito concedido. Veja na íntegra o que diz a mãe do aluno.
“Bom dia!
Sou mãe atípica e estou revoltada com o descaso que a secretária de educação está tratando as nossas crianças com deficiência. Enquanto as demais crianças estão frequentando a escola o meu que tem(T21), Trissonomia do cromossomo vinte e um a síndrome de down está em casa, simplesmente por uma decisão da secretaria de educação que negaram um educador inclusivo para ele. Infelizmente recebi a informação que a turma da creche não receberá um cuidador por ter apenas 15 alunos, quanta irresponsabilidade. A lei 13.146/2015, assegura sistema educacional inclusivo em todos os níveis a pessoa com deficiência, oferta professores para atendimento educacional especializado, mas em nenhum momento cita quantitativo; uma vez que: o “Artigo 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência cabe a secretária respeitar um direito que dá pessoa e não viola-los; ou será que a equipe tão bem formados, letrados, doutorados, não entendem de leis não tem conhecimento sobre direitos? Jamais podemos ser coniventes com esse tipo de situações, isso é uma insanidade, direitos estão sendo tomados, famílias estão sendo desrespeitadas; não permitirei esse tipo de crueldade com o meu filho, jamais vou me calar diante de tamanho absurdo isso é desumano, só ressaltando que situações como esse não está acontecendo só com o meu filho, mas sim com outras crianças também, mas diferente do que eles pensam eu sei dos direitos do meu filho e por cada desafio que já enfrentamos eu e meu marido é mais uma luta que vamos enfrentar e junto com pessoas que reconhece a capacidade, o conhecimento que toda criança com deficiência trás consigo, vamos dizer basta, porque as pessoas com deficiência não precisam de pena Sr. Secretário, mas sim de oportunidade porque essas pessoas tem sonhos, direitos e são capazes.
Tatiele Ribeiro, povoado Santa Sofia, escola Alexandre Gomes.”
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