quinta-feira, 24 de junho de 2021

No Maranhão, decisão do TJ coloca integrante de quadrilha que roubou R$ 100 milhões do Banco do Brasil em liberdade

 

Um dos 30 integrantes de uma quadrilha que roubou mais de R$ 100 milhões de uma agência do Banco do Brasil em Bacabal, interior do Maranhão, foi posto em liberdade na última sexta-feira 18 junho. Através de uma Habeas Corpus do desembargador José de Ribamar Fróz Sobrinho, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão, o acusado Wagner César de Almeida foi posto em liberdade.

O assalto aconteceu em novembro de 2018, quando uma quadrilha fortemente armada, derrubou a parede da agencia regional do Banco do Brasil em Bacabal e levou cerca de R$ 100 milhões. O dinheiro seria usado para abastecer municípios vizinhos da região.

No julgamento, o desembargador deferiu o pedido de habeas corpus protocolado pela defesa do réu, que pediu prisão domiciliar devido as condições de saúde de Wagner César de Almeida, que segundo sua defesa tem tuberculose e faz parte do grupo de risco.

Ainda de acordo com o desembargador, a decisão tomada por sua pessoa deverá ser reanalisada no prazo de 100 dias.

Segundo o Tribunal de Justiça, o preso não chegou ser colocado em liberdade devido a existência de um mandado de prisão em aberto no Estado de São Paulo, onde Wagner César – considerado de altíssima periculosidade – é condenado por outros crimes.

Após nota do TJ, o desembargador José de Ribamar Fróz Sobrinho voltou atrás de sua decisão e determinou que o acusado volte para penitenciária de Pedrinhas, em São Luís. Em seu argumento, ele confirma o surgimento de ofício da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) com a informação de quem o acusado possui mandados de prisão em aberto em outros estados, impossibilitando assim, a soltura do mesmo.

Apesar da nota confirmar que o preso não foi solto, a redação da Folha do Maranhão atestou que o acuso está foragido, inclusive com mandado de recaptura em aberto. Durante todo o dia de hoje, buscas foram realizadas pelo Grupo de Escolta e Operações Penitenciárias (GEOP) em um condomínio na Região Metropolitana de São Luís.

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