A diferença de Flávio Dino para Jair Bolsonaro pode ser apenas o tamanho da arrogância, já que a forma como trata seus opositores ou quem o critica, é a mesma: perseguir diuturnamente. Antes de ser governador do Maranhão, Flávio Dino defendia uma Comunicação Livre e Democrática e criticava abertamente o Sistema Mirante de Comunicação, apenas para atacar o grupo Sarney.
Na época em que sonhava comandar o Palácio dos Leões, Dino se aliou aos jornais, jornalistas, blogueiros e rádios comunitárias que faziam oposição ao governo de Roseana Sarney. Sugou tudo que pode, se elegeu, fingiu está do lado de seus soldados sociais, mas depois os abandonou e pulou para o barco sarneysista, embarcação que o comunista sempre sonhou afundar.
Em mais um episódio da série “Faça o que digo, mas não faça o que faço”, o governador Flávio Dino mostra que é bom de gogó na teoria, mas na prática se perde pela boca. Durante palestra sobre comunicação ideal em 2013, Dino disse que os meios de comunicação democráticos e mídias livres teriam patrocínio do poder estadual, caso fosse eleito em 2014, independentemente de postura crítica ou não. Ouça o áudio na íntegra.
Tocador de áudioNa vida real, o governo Dino pede cabeças de jornalistas, corta verba de emissoras não alinhadas, abandona rádios comunitárias e boicota blogueiros críticos. O vídeo gravado em 2013, mostra que o governador do Maranhão é mais um membro da peça “Quando eu chagar lá”, onde mudam-se os atores, mas o espetáculo é o mesmo. Quem te viu, quem te vê, governador. Veja o vídeo abaixo na íntegra.
Aquele sistema de comunicação, que Flávio Dino chegou a batizar de “Sistema Mentira” e o acusava de ficar com toda verba publicitária do governo Roseana Sarney, agora virou gabinete de seu secretário de Comunicação, Ricardo Capelli e atualmente chega a colocar no ar peça publicitária do governo comunista com tempo de até 2 minutos. Será que aquele “Sistema Mentira” virou Sistema Verdade e Comunista? É muita hipocrisia para um único governador.
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