Faz tempo que o aviso foi comunicado
e uma tragédia está sendo anunciada há muito tempo na travessia via Ferryboat.
Em pouco menos de um ano já foram vários incidentes e nenhuma solução foi
tomada pelos órgãos competentes. São Ferryboats antigos, reformados, mas sem
nenhuma condição de trafegar na baía de São Marcos, local com forte maresia,
por atravessar o famoso boqueirão.
Na manhã deste sábado (14), o
Ferryboat Cidade de Tutóia que fazia a travessia São Luís/Cujupe colidiu
violentamente com a barreira de pedras, na saída do Porto da Espera em São
Luís. O pânico foi geral e muitos passageiros passaram mal por causa do susto.
Até agora ninguém conseguiu entender o motivo que levou a causa da batida. A
empresa responsável pelo Ferryboat ainda não se manifestou sobre o caso.
Um dono de Van que faz a travessia
todos os dias e estava no momento da batida, disse que já não confia mais nos
Ferrybots há muito tempo. “Nós atravessamos nisto por que somos obrigados.
Temos que trabalhar e pagar nossas prestações de carro. Mas aqui ninguém tem
segurança. Me preocupo muito com as pessoas idosas e as crianças” – desabafou o
motorista que prefere não se identificar com medo de retaliações.
A passageira Maria Tereza Gomes
Sodré, de 32 anos, moradora da zona rural de Bequimão, contou que pensou que o
Ferryboat havia se partido ao meio. “A pancada foi tão forte que eu achei que o
Ferry havia rachado ao meio. Fiquei tremula e não tive mais perna pra ficar em
pé. O pior foram vários idosos que estavam do meu lado. Um susto muito grande”
– declarou.
O site da Agência Estadual de
Transporte e Mobilidade Urbana (MOB) até às 22h:41min deste domingo (15) não
havia publicado nenhuma nota sobre o acontecido. Na verdade durante muito
tempo, a MOB só aparece nos portos de Cujupe e Ponta da Espera, somente em
feriados prolongados. No restante dos dias, tudo fica jogado as cobras.
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