Professores
da Unidade Integrada Domingos Bouéres e da Unidade Escolar Aniceto Cantanhede
participaram, nesta terça-feira (21), de atividades de formação continuada no
Instituto Federal do Maranhão (IFMA) – Campus Maracanã. Nessas duas escolas, o
instituto mantém o projeto “Hortas Escolares como Salas de Aula ao Ar Livre”,
por meio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) e
em parceria com a Prefeitura Municipal de Bequimão.
Desde o
início deste ano, quando prefeito Zé Martins assinou o convênio e o IFMA foi
contemplado no edital, já aconteceram diversas visitas da coordenação do
projeto e dos alunos bolsistas a Bequimão. Nessa fase preparatória, está sendo
levantada a maneira como será possível abordar conteúdos das diversas
disciplinas nas hortas escolares.
Com a ida
dos professores ao Campus Maracanã, eles tiveram a oportunidade de formação,
assistindo palestras sobre educação do campo, violência na escola, gestão
escolar (reuniões produtivas) e plano em ação (planejamento escolar). Essa
programação faz parte da Semana de Educação, Ciência e Tecnologia e do Encontro
de Cursos Superiores que a instituição realiza anualmente.
Hortas
Escolares
Pelo
projeto, as hortas escolares servirão como salas de aula ao ar livre. Os alunos
podem, por exemplo, aprender Matemática ao calcularem a área dos canteiros; ou
mesmo História, descobrindo a origem de cada espécie cultivada.
As
atividades terão duração de quatro anos, envolvendo 20 bolsistas da Licenciatura
em Ciências Agrárias, que trabalharão em parceria com os professores de
Bequimão. A ideia é tornar as aulas mais dinâmicas e, com isso, conseguir
melhorar indicadores educacionais dessas escolas.
Além de
servir para as aulas, a produção das hortas escolares deverá ser utilizada na
merenda escolar, melhorando ou desenvolvendo hábitos alimentares saudáveis
entre os alunos. “Esse projeto é uma grande possibilidade de se fazer extensão
verdadeira e continuada, porque tem um prazo largo de duração. Não é aquela
coisa pontual, que cria expectativa e não tem acompanhamento. Aqui, tem início,
meio e fim”, ressaltou o professor Elias Rodrigues, coordenador do projeto.
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