O que dizer num momento como esse? O que escrever
ao ser surpreendido com a notícia do falecimento de um velho e bom amigo, que
ao longo da sua vida ajudou a escrever a história dessa bela e querida Pinheiro.
João Figueiredo de Campos – João Campos, como era
popularmente conhecido, ao lado de tantas outras personagens como Elisabeto
Carvalho, Costa Rodrigues, João Moreira, José Sarney, Antonio Guerreiro,
Henrique Schalcher, Padre Luis, Josias Abreu, Maneco Paiva, Dedeco Mendes e
muitos outros, souberam realçar os cantos e os encantos dessa terra e como
ninguém souberam amar e preservar a grandeza dos verdes campos.
Como esquecer a figura ímpar de João Campos, a
alegria que transmitia a todos dessa nova geração. Como esquecer o velho dançarino
a animar as nossas belas tardes festivas na casa do neto Alfredinho Duaylibe.
Como esquecer as piadas, galhofadas e sorrisos que nos brindava a cada
encontro. Como esquecer as broncas de Dona Lucinda, Morane, Rosário e João
Campos a tudo quanto fazia.
Enfim, Pinheiro, mais um filho ilustre que se vai;
mais uma parte legendária que deixa as tuas ruas e avenidas, a bela faveira e o
verde brilhante dos teus campos, marcando com a saudade a primavera de uma nova
vida celestial.
João Campos, meu amigo, ‘segura na mão de Deus e
vai’.
Antonio Guerreiro Júnior.
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