O esquema de corrupção e lavagem de dinheiro no Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), investigado pela Polícia Federal (PF), movimentou mais de R$ 18 milhões.
O site teve acesso à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que autorizou a Operação 18 Minutos, deflagrada pela PF nesta quarta-feira (14).
O documento detalha os valores recebidos por três dos quatro desembargadores e um dos três juízes do TJMA alvos da investigação da Polícia Federal.
De acordo com a decisão do STJ, os envolvidos receberam valores mediante depósitos, em datas próximas às decisões e atos processuais tomados por eles, considerados suspeitos.
Aliás, a desembargadora Nelma Celeste Sarney Costa recebeu, segundo as investigações, o valor de R$ 444.412 mil em 43 depósitos em espécie.
Outro investigado, o desembargador Luís Gonzaga Almeida Filho, recebeu R$ 470.554 mil, em 114 depósitos. Além do desembargador Marcelino Everton Chaves, que recebeu R$ 99.250 mil, em 31 depósitos.
Uma das juízas citadas nas investigações, Alice de Sousa Rocha, recebeu R$ 51.100, em oito depósitos em espécie.
Providências do TJMA
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), determinou ao TJMA que tomasse providências em relação às investigações realizadas pela Polícia Federal durante a Operação 18 Minutos.
O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) comunicou que deu cumprimento às determinações administrativas do Superior Tribunal de Justiça (STJ) dirigidas à instituição, decorrentes da “Operação 18 minutos”, realizada pela Polícia Federal, que incluem afastamento de magistrados(as); exoneração de servidores(as); proibição de acesso às dependências do Poder Judiciário; cancelamento de acesso a sistemas, entre outras.
“O Tribunal de Justiça reafirma seu compromisso com os princípios de transparência e probidade administrativa, e seguirá colaborando com a operação no que for cabível”, diz a nota. (DifusoraNews)
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