Sessenta e dois bequimãoenses procuraram a Unidade Móvel de Saúde nesta quinta-feira (29) em busca de testes para diagnóstico das hepatites B e C, sífilis e HIV. Por determinação do prefeito João Martins, o veículo com profissionais de saúde ficou estacionado durante toda a manhã, em frente à Escola Minas Gerais.
A testagem é parte da programação alusiva ao Julho Amarelo, mês de conscientização e prevenção das hepatites virais, desenvolvida pela Prefeitura de Bequimão, por meio da Secretaria de Saúde. Os bequimãoenses que não puderam se dirigir até o local foram orientados a procurarem as Unidades Básicas de Saúde.
Os exames, segundo a secretária adjunta de Saúde, Danielle Soares, são realizados rotineiramente pelo município. “Essa mesma ação que está acontecendo hoje aqui na sede, ocorre diariamente também na zona rural. Portanto, quem não conseguiu vir até a cidade, pode procurar na zona rural. Há oferta nas nossas UBS’s“, explicou.
De acordo com a coordenadora da Vigilância em Saúde, Thamisy Araújo, foram realizados 248 testes rápidos entre 8h e 12h, período em que foi feito o atendimento à população. “Nós atendemos 62 pessoas e todas elas fizeram os quatro testes. Dentre estes testes, tivemos reagentes para sífilis“, informou.
A secretária de Saúde, Ramone Araújo, coordenou todo o trabalho e destacou a importância da ação. “Devido a pandemia, houve queda na procura por testes rápidos. E hoje a nossa intenção é justamente alertar a população sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoce dessas doenças“, contou.
O prefeito João Martins afirmou que os pacientes diagnosticados com as doenças recebem toda assistência e garantia de tratamento por parte do município. “A triagem começa nas nossas UBS’s. De lá, nossos pacientes são encaminhados à Vigilância, que garante o tratamento especializado até mesmo fora do município“.
Monitoramento
Dados do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI) mostram que Bequimão registrou 35 casos de HIV/Aids, entre 2017 e 2020; 16 de sífilis, entre 2016 e 2018; nove de hepatite b, entre 2009 e 2019; e 4 de hepatite c, no período entre 2011 e 2019.
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