Apenas quatro horas. Esse foi o tempo
necessário para que o jovem Gerlandeson Silva Veloso de 23 anos morresse depois
de receber uma dose de medicamento no
hospital Antenor Abreu em Pinheiro. Gerlandeson sofreu um acidente de
motocicleta na cidade de Turiaçu, onde teria sofrido um acidente e apenas
quebrado a perna esquerda. O que foi confirmado pelo amigo Robson dos Santos
que o socorreu. Por falta de um ortopedista foi transferido para o Hospital
Regional Antenor Abreu em Pinheiro. Chegou por volta das 10:00 horas da manha e
tudo ia bem até 1:00hora da manhã quando foi acordado e lhe aplicaram uma dose
de medicamento. A partir daí o jovem começou a passar mal, contou a sua mãe que
ouviu do filho que ele sentia uma aceleração no coração depois da medicação.
Cinco minutos depois ele começou a passar mal. A mãe desesperada ainda fez uma
massagem em seu peito. Já era tarde e sem a presença de um medico, Gerlandeson
começou a se debater. Desesperada a mãe gritava pelos médicos, que se
encontravam dormindo e segundo a mãe não queriam ser incomodados, disseram as
enfermeiras. Aos gritos e já escandalizando a mãe conseguiu com que um médico
aparecesse e aos plantos perguntava ao medico o que estava acontecendo com o
seu filho, e ao puxar pela camisa do medico que já saia da sala ouviu: “o seu
filho estar morrendo” e saiu. A mãe desesperada, procurou a direção do hospital
e ouviu muitas explicações e muitos motivos que poderiam ter matado o seu
filho. Foi levada a sala da secretária Dr. Graça que lhe pediu na maior cara de
pau, para que o caso não fosse divulgado. Dona Maria Célia relatou a equipe da
TV Pericumã que foi chamada a Turiaçu, pois a mãe e o filho foram levados às
presas antes que a imprensa de Pinheiro tomasse conhecimento do fato. Dona
Maria Célia relatou: “vi meu filho morrendo lentamente como um animal, sem a
presença de um medico, apenas com uma perna quebrada e com enfermeiras que
depois soube, eram todas estagiárias; depois de ter recebido uma dose de
medicamentos, que talvez não fosse nem para o meu filho”. Sou pobre - Dona
Maria Célia mora em uma casa de taipa coberta de palha na cidade de Turiaçu,
região da Baixada tinha um casal de filho e perdeu seu único filho homem e
companheiro. Disse: Quero justiça. Não vou sossegar. Vou procurar meus direitos
e quero que os culpados pela morte do meu filho sejam punidos. A direção do
hospital não forneceu o laudo e nem disse qual foi a causa da morte de mais um
paciente que chega vivo e sai morto dos hospitais de Pinheiro.
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