Mais uma rebelião na Delegacia Regional de Pinheiro com selas superlotadas, mobilizou a policia militar, civil e até o GTA e principalmente o judiciário do município de Pinheiro.
O movimento que durou cerca de 5 horas, serviu para que os presos pressionassem e conseguissem junto ao judiciário, algumas exigências feitas, tais como: a volta de alguns presos para seus municípios de origem, por causa da superlotação; atendimento a saúde que dizem que não existe, a qualidade da comida fornecida aos presos, aumento no tempo de visitas e de bando de sol.
A rebelião que começou as 14:30, teria sido iniciada depois que policiais descobriram um buraco na laje da sela três e teriam colocado os presos juntos no corredor. Essa tentativa de fuga frustrada pela policia teria motivado os presos a fazerem a rebelião.
Os lideres da rebelião escolheram quatro presos, segundo eles, estupradores e os fizeram refém. Amarrados nas celas pelo pescoço e com muitas perfurações, eles ameaçavam matar-los com chuçus, facões e muitas barras de ferro, caso as exigências não fossem cumpridas
Os rebelados exigiram a presença do juiz, da promotora e da delegada regional. Os três estavam
O juiz Anderson Sobral que fez a negociação, determinou a imediata transferência de alguns presos para municípios de origem e impediu que a regional de Pinheiro receba qualquer preso de outro município da região. O Ministério Público já havia pedido a interdição da delegacia pelas péssimas condições das selas, confirmou a promotora Alineyde Martins. A delegacia que caberia cerca de 20 presos está com mais de 100. “A Regional de Pinheiro é uma bomba e a policia civil toma conta de presos, deixando de fazer muita coisa importante, disse a delegada Regional Laura”.
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