“Ao longo de 2013, as dezenas de cidades visitadas pelo movimento Diálogos pelo Maranhão apontaram suas prioridades para promover qualidade de vida a todos os maranhenses. Em cada cidade, Flávio Dino e demais lideranças conversam com cidadãos de cada cidade”. É assim o relato dos textos de propaganda antecipada da campanha de Dino. Com entusiasmo de uma lesma, os assessores se esforçam para enxertar algo substancial nos releases ou escrever algo que convença o eleitor de que o comunista já fez algo pelo Maranhão.
Ao “discutir soluções para os principais problemas de cada lugar”, Flávio Dino cai no mais absoluto vazio político. Nada tem para mostrar. Até a saída do cargo de presidente da Embratur, anunciada para hoje (30), foi adiada. Dino deve ter feito o balanço de sua gestão no órgão, sacudiu e como não caiu nenhum fruto bom, desistiu. A presidência de um órgão de Turismo sem uma gestão de resultados expressivos não deu ao comunista a projeção que ele imaginava. Apenas um mandato de deputado federal também não é suficiente para que se torne logo governador do Estado e a classe política, já há muito tempo na estrada, não vê com bons olhos essa invenção criada pelo ex-governador Zé Reinaldo .
No outro lado da arena eleitoral, Luis Fernando é dono de uma bagagem política bem mais valiosa, com ampla experiência em cargos públicos, tais como o de secretário de Educação do Estado, chefe da Casa Civil, prefeito de São José de Ribamar e secretário de Infraestrutura responsável pela mudança na paisagem social do Estado. Dos 217 municípios maranhenses que serão interligados por estrada, faltam apenas 12. Luis Fernando é auditor fiscal concursado, preparado para gerir com responsabilidade as contas públicas. Portanto, a multidão que o recebe nos municípios tem motivos para tanta euforia.
Luis Fernando não está indo a cada cidade trazer “diálogos” ou conversas fiadas que podem custar caro ao futuro do Maranhão. Nem está trazendo sonhos, mas a realidade que transforma a vida de cada maranhense.
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