Ingressou na vida religiosa na Congregação dos Missionários do Sagrado Coração e conheceu o trabalho de irmãos em Roma. Fez a profissão religiosa no dia 25 de novembro de 1937. Depois exerceu atividades diversas como a catequese, em Palermo, no período de 1941 a 1946, na paróquia de Santa Teresa.Logo após o final da II Grande Guerra, em 1946, pediu para ser um dos nove Missionários do Sagrado Coração que vieram para o trabalho evangélico em terras brasileiras. Chegou a Pinheiro no dia 15 de agosto do mesmo ano, na festa da Ascensão de Nossa Senhora.Aqui chegando, desenvolveu seu trabalho apostólico que a principio foi difícil, pois não conhecia ninguém. Sentia muita saudade da sua terra natal, mas a sua fé o fez crescer e amadurecer, tornando o seu trabalho firme e forte. Junto com Dom Afonso, de saudosa memória, fundou o Ginásio Pinheirense, hoje Colégio Pinheirense.Frei José exerceu inúmeras funções no Colégio, como professor de desenho, de música e Religião e foi diretor Administrativo da instituição até o ano de 1997. Devido a sua frágil saúde, foi até a sua morte Diretor Emérito da Instituição de Ensino que fundou.
Na paróquia de Pinheiro exerceu atividades sócio-pastoral como a de educação de jovens. Foi fundador e presidente do Grupo de Escoteiros São Miguel, o sexo do Maranhão. Participou do curso de Difusão Universitária de Parapsicologia em 1978, em São Paulo. Freqüentou o curso de Didática Geral e Didática Especial e Conteúdo de Desenho, em 1959, em São Luis. Foi diplomado pelo Ministério da Educação e Cultura pelo trabalho de erradicação do analfabetismo em Pinheiro, em dezembro de 1971.
O religioso recebeu o título de Cidadão Pinheirense em novembro de 1969, em reconhecimento pelos relevantes serviços prestados ao município. Em dezembro de 1983 foi naturalizado brasileiro pela portaria 7.746, do Ministério da Justiça. Pelas comemorações dos 50 anos de fundação do Colégio Pinheirense, ocorridos em 2003, recebe o título de Cidadão Maranhense, expedido pela Assembléia Legislativa do Maranhão.
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