Mais uma criança morreu esta semana no Hospital Materno Infantil de Pinheiro; parece até matéria antiga, mas, não é, o menino deveria se chamar Enzo, filho de uma jovem de Apenas 26 anos moradora do povoado Ribeirão Sitio. A família da parturiente garante que estava tudo bem com mãe e filho até a entrada no hospital, a jovem de primeira barriga sentiu dor na madruga de segunda para terça, mas só deu entrada no hospital segundo uma nota emitida pela casa de saúde, às 12:20h de terça-feira. O parto se deu segundo a secretária de saúde as 23:20h, portanto 10 horas depois. A demora na realização do parto, informada à família foi devido a falta de dilatação, quando a mãe entrou, estava com apenas 5cm de acordo com o laudo médico. Mas por volta de uma da manhã de quarta-feira, dia 30 de março de 2011, a família foi informada que Enzo havia nascido morto, foi um choque para todos, a revolta começou ainda na madrugada, assim que amanheceu, a família ligou para a TV Pericumã que acompanhou o desfeche do caso. Houve um principio de tumulto ao entregar o corpo da criança à familia e isso só foi possível por volta das 10 da manhã. A direção do hospital se negou a prestar esclarecimentos sobre o que havia ocorrido, mas enviou uma nota explicando que o bêbe já estava morto na barriga da mãe a mais de 48 horas, de acordo com o laudo do médico Ubiratan. O que vai de encontro a própria afirmação do medico, quando a mãe ao entrar no hospital, examinada recebeu a informação do mesmo medico que não era chegada a hora, pois, estava com apenas 5 cm de dilatação. O Ministério Público já pediu a abertura de um inquérito para investigar a morte do bebe. A família por sua vês, registrou queixa na Delegacia Regional e no Ministério Público, o corpo da criança pode ser exumado a qualquer momento. Essa é mais uma história fácil de contar de tantas que já vimos aqui mesmo neste veículo de informação. Parece apenas mais um capitulo de uma novela sem fim. Crianças jogadas ao léu, reclamações das mais variadas possíveis que vão desde a péssima qualidade do atendimento, até falta de médicos e revolta das atendentes na recepção do hospital, que até há pouco tempo atrás, recebeu o título de amigo da criança pelo UNICEF. Onde estamos e onde vamos parar? é pouco para ser perguntado ao ar, jogado para voce e eu que muito pouco podemos fazer, apenas expressando nossa revolta com palavras ou gestos de solidariedade às famílias que tiveram seus filhos mortos “sem justa causa” se é que existe esse termo para morte. Depois da incerteza da vida no Hospital, quem diria? será que as autoridades policiais, tomarão medidas enérgicas? não para como em um sopro divino ressuscitar os mortos, mas evitar que outros entrem nesse mesmo caminho. Caso isso aconteça, aí sim, acredito que a Delegacia e o Ministério Publico são os verdadeiros amigos das crianças de Pinheiro
por Nelson dos Santos
por Nelson dos Santos
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