quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Sebrae capacita produtores de farinha de mandioca em Bequimão e Alcântara


Além de novas técnicas para o processamento da farinha, os participantes aprenderam também sobre a fabricação de outros derivados da mandioca.

Trinta e oito pequenos empreendedores do campo, da zona rural de Bequimão e Alcântara, municípios da microrregião do litoral ocidental maranhense, participaram recentemente de uma capacitação sobre melhoramento da farinha de mandioca, promovida pelo Sebrae Maranhão em parceria com as prefeituras de Bequimão e Alcântara, por meio de suas secretarias de Agricultura, Pesca e Abastecimento. A ação contou também com o apoio das Salas do Empreendedor dos municípios, o Movimento Quilombola de Bequimão (MOQBEQ) e o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Bequimão (STTR).

Em Alcântara a ação capacitou 17 produtores das comunidades de Mocajituba I, II, III e povoados vizinhos. Com o curso os participantes puderam conhecer técnicas que tem como finalidade agregar valor ao produto, ampliando a produção e gerando maior renda às famílias dos pequenos produtores.

“Entendo que esse tipo de capacitação é uma necessidade de nossos agricultores e ninguém melhor do que o Sebrae para capacita-los, com o objetivo de fomentar a agricultura familiar, melhorando a qualidade do serviço e a oferta dos produtos para os programas de compras governamentais, instituições e clientes em geral”, destacou o secretário de Agricultura de Alcântara, Erinaldo França.

Em Bequimão, o quilombo de Marajá já se destaca pela produção de farinha de mandioca e a capacitação foi focada em melhorar a qualidade da farinha produzida na comunidade, com o objetivo de conquistar novos mercados consumidores para o produto, que agora apresentará uma qualidade ainda maior.

Durante a capacitação, além de aprenderem novas técnicas relacionadas ao processamento da farinha de mandioca, outras técnicas de fabricação de sabão, vinagre, molho de pimenta, adubo, carrapaticida e pesticida naturais para o controle de pragas e insetos, também foram disseminadas para aproveitamento do tucupi, líquido extraído da mandioca, que antes era desperdiçado.

Para a gerente regional do Sebrae em Pinheiro, Graça Fernandes, a capacitação poderá abrir novos horizontes para esses produtores de farinha. “Esses pequenos agricultores familiares dominam uma técnica secular de produção de farinha, nossa intenção é melhorar essa produção, inserir o uso da tecnologia e aperfeiçoar suas boas práticas, ampliando o mercado que eles podem atingir e ensinando o equilíbrio financeiro de que eles tanto precisam dentro da atividade” disse Fernandes.

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