Número dois do Ministério das Cidades comandado por Jader Filho, o secretário-executivo Hildo Rocha foi exonerado pelo presidente Lula no Diário Oficial desta sexta-feira (12/1).
Ex-deputado pelo MDB do Maranhão e aliado do clã Sarney em seu estado, Rocha, no entanto, diz não saber o motivo da demissão.
“Acho melhor você contatar a assessoria do ministro Jader. Não fui comunicado, soube pelo Diário Oficial”, disse o agora ex-secretário ao site Metrópoles.
A coluna entrou em contato com a assessoria do ministro Jader Filho e com o próprio, mas não teve retorno até o momento. O espaço está aberto a manifestações.
Um dos motivos da exoneração de Hildo seria a incompatibilidade dele com o ministro Jader Filho, gerando conflitos envolvendo decisões acerca da pasta. Liberação de emendas e a superexposição de Hildo em programas do ministério incomodaram Jader.
Em 2022, o parlamentar tentou a reeleição pela terceira vez, mas não conseguiu. Ele, que era um dos integrantes da executiva do Maranhão do MDB — e uma das vozes de defesa do governo Lula no Congresso durante os anos de Jair Bolsonaro — acabou com o prêmio de consolação que foi a secretaria-executiva no Ministério das Cidades.
Ele foi parte de uma tendência do início do governo Lula 3, para incluir deputados e derrotados nas eleições do ano anterior. Assim, parte dos cargos no segundo escalão foram parar com ex-deputados.
É o segundo a perder o cargo de secretário-executivo em dois dias. Na quinta-feira, foi a vez de Efrain Pereira da Cruz, o ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que era o nº2 do Ministério de Minas e Energia.
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