Filiação do diretor da Assembleia Legislativa Marcus Brandão no partido – uma semana após anúncio da entrada do deputado federal Cléber Verde – confunde os meios políticos sobre o futuro da legenda historicamente ligada ao grupo Sarney
Análise da notícia
O MDB maranhense voltou a ganhar os holofotes da mídia nas últimas semanas, ao surgir de com força no debate pré-eleitoral maranhense.
Presidido no estado pela deputada federal Roseana Sarney, o partido virou notícia, primeiro como a nova legenda do deputado federal Cléber Verde (ex-PRB); e nesta terça-feira, 16, foi anunciada a filiação de ninguém menos que Marcus Brandão.
Marcus é irmão do governador Carlos Brandão (PSB) e eminência parda do governo, mesmo ocupando o posto de diretor institucional da Assembleia Legislativa.
As duas filiações embolam o jogo pré-eleitoral exatamente por misturar dois grupos supostamente antagônicos no mesmo partido.
Cleber Verde, que vai ser presidente do diretório emedebista de São Luís, é aliado do prefeito Eduardo Braide (PSD); Sua filiação gerou, inclusive, especulações de que o MDB seria também o destino do próprio Braide.
Já a entrada de Marcus Brandão leva a entender que o partido pode vir a abrigar o próprio governador Carlos Brandão, que busca uma legenda para chamar de sua.
O irmão do governador será, inclusive, o presidente regional do MDB no lugar da própria Roseana.
A ascensão de Marcus não deixa dúvidas de que Brandão terá o controle do partido, mas o movimento gera perguntas automáticas:
Com quem fica o MDB em 2024?!?
Com Braide? Com o candidato de Brandão?
Ou com Brandão e Braide juntos?!?
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