O site UOL trouxe nesta quinta-feira (24), uma reportagem que mostra o escárnio de alguns prefeitos maranhenses quanto ao gasto público de recursos que deveriam ser destinados para a saúde pública. De acordo com o Ministério Público Federal, 33 municípios do Maranhão estão sob investigação por conta de repasses feitos para tratar as sequelas da covid-19, mas aparentemente acabaram desviados.
Os dez principais municípios alvos de investigação são: Chapadinha, Pedreiras, Bacabal, Coelho Neto, Urbano Santos, Amarante do Maranhão, Nina Rodrigues, Parnarama, Belágua e Vargem Grande.
As investigações nos 33 municípios começaram a partir de uma nota técnica do Ministério da Saúde feita em setembro. O documento mostra que foram gastos R$ 21 milhões com o tratamento em todo o Brasil. As prefeituras do Maranhão ficaram com R$ 19,7 milhões apenas no período entre janeiro e maio deste ano, ou seja, 93% do total.
Boa parte desses repasses ocorreram com intermediação de emendas parlamentares, sejam as comuns ou as do chamado “orçamento secreto”. A Justiça já bloqueou mais de R$ 90 milhões nas verbas vindas por emendas de acordo com o MPF.
Das prefeituras com maiores atendimentos supostamente registrados estão aliados do senador Weverton Rocha (PDT), como é caso de Pedreiras, comandada pela prefeita Vanessa Maia. Assim como da deputada estadual mais bem votada do Maranhão, Iracema Vale (PSB), que teve o seu marido Herlon Costa, prefeito de Belágua e Professor Clemilton de Urbano Santos, entre os que mais realizaram atendimentos, naturalmente eles também são aliados do deputado federal Aluísio Mendes.
A prefeitura de Chapadinha, campeã em atendimentos pós-covid, tem como prefeita, a Belezinha, aliada de primeira hora do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL).
Coelho Neto, comandada por Bruno Silva (PP), tem como André Fufuca (PP), aliado também de primeira hora.
As investigações já têm levado uma série de consequências na Justiça, como bloqueio de verbas…
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