quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Comissão do MPMA e Polícia Civil negocia desobstrução da MA-202 em Turiaçu; manifestantes cobram agilidade na apuração de assassinato

 

Uma equipe de três promotoras de justiça, enviadas pela Corregedoria-Geral do Ministério Público do Maranhão, se deslocou na manhã desta quarta-feira, 21, a Turiaçu, na Baixada Maranhense, para negociar a desinterdição da MA-206, ocupada desde o dia anterior por manifestantes, que cobravam agilidade na apuração do assassinato do empresário Jhonnathan Fernando Cardoso Sousa, ocorrido no dia 25 de agosto.

A Polícia Militar já estava em tratativas para a desobstrução, quando a equipe do MPMA encontrou com os familiares da vítima, que foi levada para participar de uma reunião na Promotoria de Justiça. Logo após uma conversa com os líderes do movimento, a estrada foi desobstruída.

A equipe foi composta pelas promotoras Alessandra Darub Alves (chefe de gabinete da Corregedoria), Geraulides Mendonça Castro (promotora-corregedora) e Cristiane Maia Lago (coordenadora do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos do MPMA), que foram acompanhadas pelo delegado Jeffrey Paula Furtado (chefe do Departamento de Homicídios do interior da Secretaria de Estado da Segurança Pública).

Manifestantes cobravam agilidade na apuração do assassinato do empresário

Os manifestantes, liderados por familiares da vítima, buscavam chamar a atenção das autoridades sobre o caso.

O envio da equipe foi acertado em tratativa da corregedora-geral do MPMA, Themis Pacheco de Carvalho, com o procurador-geral de justiça, Eduardo Nicolau, e com o secretário de Estado da Segurança Pública, Sílvio Leite.

No local da manifestação, a comitiva se reuniu com a família da vítima e passou algumas orientações sobre a questão. “Não pudemos dar detalhes para não atrapalhar as investigações”, explicou a promotora de justiça Alessandra Darub. O inquérito está sendo conduzido pelo delegado Allison Gomes Guimarães.

Por orientação da corregedora-geral do MPMA, a promotora Cristiane Lago, representante do CAO de Direitos Humanos, integrou a comissão a fim de garantir o acolhimento das vítimas.

O CRIME

De acordo com as investigações da Polícia Civil Jhonnathan Sousa, conhecido como Nando Net, foi morto na noite do dia 25 de agosto por dois homens que chegaram em uma motocicleta ao posto de combustível do qual era proprietário. Ao tentar fugir, a vítima foi alvejada com vários tiros e morreu no local. Os criminosos fugiram e até hoje não foram presos.

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