Baixada Maranhense e a Região dos Cocais são algumas das áreas mais afetadas; Em Pedro do Rosário o nível do Rio Turiaçu subiu e deixou 500 pessoas desabrigadas.
Vinte e quatro cidades maranhenses decretaram situação de emergência por causa das consequências das chuvas. A Baixada Maranhense e a Região dos Cocais são algumas das áreas mais afetadas. Comunidades estão isoladas e muitas famílias acabaram desabrigadas.
O acesso a seis povoados da zona rural de Pedreiras desapareceu. Com a maior cheia do Rio Mearim deste ano, só dá para chegar as comunidades de barco. 101 famílias estão isoladas. A Defesa Civil está usando drones para fazer o monitoramento desses locais e botes para transportar os moradores. O trabalho de retirada dos ribeirinhos continua. Nessa sexta-feira (18) foi mais um dia de mudança para quem mora nos bairros mais próximos do rio.
São quase mil pessoas afetadas pelas chuvas. Destas 295 estão desabrigadas ou desalojadas. Uma casa que desmoronou com o temporal da última quarta-feira (16) está interditada e será demolida. Em Bacabal, o Rio Mearim subiu e ruas ficaram alagadas. Na Baixada Maranhense, uma enxurrada assustou os moradores da cidade Pinheiro, onde casas também foram invadidas pela inundação.
Em Pedro do Rosário o nível do Rio Turiaçu subiu e deixou 500 pessoas desabrigadas. A cratera que se abriu na MA-006 foi fechada e o trânsito liberado. Na Região dos Cocais as autoridades estão em alerta. Esta semana o Rio Itapecuru registrou a maior elevação do ano e passou da cota de inundação. A água baixou, mas pode voltar a subir por causa da previsão de chuvas enviada pelo Serviço Geológico do Brasil.
Até segunda-feira (21) são esperados mais de 50 milímetros de chuvas em Coroatá e Codó, onde 56 famílias ribeirinhas foram visitadas pela Defesa Civil. Segundo o coordenador da Defesa Civil de Codó, José Fernandes, o órgão já fez um balanço caso precise relocar pessoas para abrigos durante uma situação de transbordamento do rio. “Caso haja transbordamento do leito do rio essa água vai invadir essas casas. Nós fizemos o quantitativo populacional de pessoas, crianças idosos para gente poder fazer o relocamento nos abrigos temporários”.
O major do Corpo de Bombeiros do Maranhão, José Lisboa, um monitoramento está sendo feito em cidades do Maranhão, pois os meses de março e abril concentram o maior volume de chuvas. “Março e abril são os meses onde a gente concentra o maior volume de chuva na maioria da extensão territorial do nosso Estado. Então a gente está fazendo este monitoramento e lá em Codó, por exemplo, Pedreiras, isso é medido dia a dia pra gente poder fazer esse tipo de trabalho de forma mais eficiente”, disse.
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